Não
tem ainda o perfeito amor aquele que é ainda afetado pelo temperamento dos
outros, que, por exemplo, ama uns e detesta outros ou que umas vezes ama e
outras detesta a mesma pessoa pelas mesmas razões.
O
perfeito amor não despedaça a única e mesma natureza dos homens só porque eles
têm temperamentos diferentes mas, tendo em consideração essa natureza, ama de
igual forma todos os homens.
Ama
os virtuosos como amigos e os maus, embora sejam inimigos, fazendo-lhes bem,
suportando-os com paciência, aceitando o que vem deles, não tomando em
consideração a malícia, chegando mesmo a sofrer por eles se se oferecer uma
ocasião. Assim, fará deles amigos, se tal for possível. Pelo menos, será fiel a
si mesmo; mostra sempre os seus frutos a todos os homens, de igual modo.
O
Nosso Deus e Senhor Jesus Cristo, mostrando o amor que tem por nós, sofreu pela
humanidade inteira e deu a esperança da ressurreição a todos de igual forma,
embora cada um, com as suas obras, atraia sobre si a glória ou o castigo.
São Máximo, o
Confessor – século VII
Hoje celebramos:
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