domingo, 25 de fevereiro de 2018

25 de fevereiro - Jesus tomou consigo Pedro, Tiago e João, e os levou sozinhos a um lugar à parte, sobre uma alta montanha. E transfigurou-se diante deles. Mc 9,2


Jesus subiu à montanha com os três discípulos que escolheu. Depois foi transfigurado por uma luz fulgurante e divina, a ponto de as Suas vestes parecerem brilhar como a luz. Seguidamente, Moisés e Elias envolveram Jesus, falaram entre eles da Sua partida, que haveria de acontecer em Jerusalém, quer dizer, do mistério da Sua encadernação e da Sua Paixão salvadora, que haveria de concretizar-se na cruz. Porque é verdade que a lei de Moisés e a pregação dos profetas tinham mostrado antecipadamente o mistério de Cristo. Esta presença de Moisés e de Elias, e a conversa entre eles, tinha como objetivo mostrar que a Lei e os profetas formavam como que o cortejo de Nosso Senhor Jesus Cristo, o Senhor que tinham profetizado. Depois de terem aparecido não se calavam, falando da glória de que o Senhor ia ser cumulado em Jerusalém pela Sua Paixão e pela Sua cruz e, sobretudo, pela Sua ressurreição.

Talvez o bem-aventurado São Pedro, acreditando que tinha chegado o Reino de Deus, tenha desejado permanecer na montanha, porque disse que deviam fazer “três tendas”.  “Não sabia o que estava a dizer”. Porque ainda não tinha chegado o fim do mundo e não será no tempo presente que os santos usufruirão da esperança que lhes foi prometida. É que São Paulo afirma: “Ele transfigurará o nosso pobre corpo, conformando-o ao Seu corpo glorioso” (Fil 3, 21).

Uma vez que o projeto da Salvação ainda não estava completo, estando apenas no seu começo, não era possível que Cristo, que tinha vindo ao mundo por amor, renunciasse a querer sofrer por ele. Porque Ele manteve a natureza humana para sofrer a morte na Sua carne, e para a destruir pela Sua ressurreição de entre os mortos.

São Cirilo de Alexandria – século V

Hoje celebramos:

Nenhum comentário:

Postar um comentário