O primeiro testemunho sobre o culto
destes dois santos mártires foi encontrado no livro dos "Diálogos" de
São Gregório Magno.
Faustino nasceu em 90, Jovita em 96, na
cidade e Bréscia, na Lombardia, Itália. Eram cristãos e foram martirizados no
século II, durante os tempos sangrentos das perseguições.
Estes dois irmãos nasceram receberam o
batismo quando eram ainda pequenos e tornaram-se defensores dos valores
cristãos. Faustino foi ordenado presbítero e Jovita tornou-se diácono da
Igreja.
A
ordenação confere aos irmãos ainda mais amor ao nome de Cristo e
responsabilidade pelos outros irmãos da comunidade cristã.
A
bondade de Faustino e Jovita começa a atrair muitas pessoas para ouvir as
maravilhas do amor de Jesus. Muitos pagãos, atraídos pelos ensinamentos destes
dois jovens, destroem seus ídolos religiosos e pedem o batismo cristão.
Entretanto,
a perseguição do Império Romano chega até os irmãos Faustino e Jovita. São
acusados de incitar o povo contra o Império e de não adorar o Imperador e seus
deuses. Por causa deles os templos imperiais esvaziam-se e os deuses são
abandonados.
Os
relatos sobre estes santos nos dizem que foram convidados a adorar o deus-sol
num templo romano. Conduzidos ao local da adoração com promessas de riquezas e
cargos públicos, os dois irmãos puseram-se a rezar ao Deus Único e Verdadeiro.
A
estátua do deus-sol, cujo brilho dourado ofuscava os olhos daqueles que a
contemplavam, tornou-se escura e fria com a oração de Faustino e Jovita. Os
chefes religiosos, ao tocar no ídolo, perceberam que o ouro tinha se convertido
em cinzas.
Revoltados
com os irmãos os levaram para uma jaula com quatro leões. As feras, porém,
pareciam cordeiros mansos diante dos jovens cristãos. Diante destes fatos
miraculosos, e com medo de que a fama de santidade dos irmãos se espalhasse, o
governador romano da Lombardia mandou cortar-lhes a cabeça. Era o ano de 122.
Nenhum comentário:
Postar um comentário