Santa Gianna Beretta Molla |
A mãe colabora com Deus, para
que se verifique o milagre de uma nova vida. A maternidade surge de uma “particular
potencialidade do organismo feminino, que, com a sua peculiaridade criadora,
serve para a concepção e a geração do ser humano”. Cada mulher participa do “mistério
da criação, que se renova na geração humana”. Assim diz o Salmo: Senhor, “formaste-me
no seio de minha mãe” (Sl 139/138, 13).
Cada criança, que se forma dentro
de sua mãe, é um projeto eterno de Deus Pai e do seu amor eterno: “Antes de te
haver formado no ventre materno, Eu já te conhecia; antes que saísses do seio
de tua mãe, Eu te consagrei” (Jr 1, 5). Cada criança está no coração de
Deus desde sempre e, no momento em que é concebida, realiza-se o sonho eterno
do Criador. Pensemos quanto vale o embrião, desde que é concebido! É preciso
contemplá-lo com este olhar amoroso do Pai, que vê para além de toda a
aparência.
As mães são o antídoto mais
forte contra o propagar-se do individualismo egoísta. São elas que testemunham
a beleza da vida. Sem dúvida, uma sociedade sem mães seria uma sociedade desumana,
porque as mães sabem testemunhar sempre, mesmo nos piores momentos, a ternura,
a dedicação, a força moral. As mães transmitem, muitas vezes, também o sentido
mais profundo da prática religiosa: nas primeiras orações, nos primeiros gestos
de devoção que uma criança aprende. Sem as mães, não somente não haveria novos
fiéis, mas a fé perderia boa parte do seu calor simples e profundo.
Queridas
mães, obrigado, obrigado por aquilo que sois na família e pelo que dais à
Igreja e ao mundo.
Papa Francisco
Amoris Laetitia nºs 172 e 174
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