segunda-feira, 7 de maio de 2018

Luta e Vigilância: Despertos e confiantes - Gaudete et Exsultate nºs 162 e 163


A Palavra de Deus convida-nos, explicitamente, a resistir “contra as maquinações do diabo” (Ef 6, 11) e a “apagar todas as setas incendiadas do maligno” (Ef 6, 16). Não se trata de palavras poéticas, porque o nosso caminho para a santidade é também uma luta constante. Quem não quiser reconhecê-lo, ver-se-á exposto ao fracasso ou à mediocridade.

Para a luta, temos as armas poderosas que o Senhor nos dá: a fé que se expressa na oração, a meditação da Palavra de Deus, a celebração da Missa, a adoração eucarística, a Reconciliação sacramental, as obras de caridade, a vida comunitária, o compromisso missionário. Se nos descuidarmos, facilmente nos seduzirão as falsas promessas do mal. Ora, como dizia o Santo Cura Brochero, “que importa que Lúcifer prometa libertar-vos e até vos atire para o meio de todos os seus bens, se são bens enganadores, se são bens envenenados?”

Neste caminho, o progresso no bem, o amadurecimento espiritual e o crescimento do amor são o melhor contrapeso ao mal. Ninguém resiste, se escolhe arrastar-se em ponto morto, se se contenta com pouco, se deixa de sonhar com a oferta de maior dedicação ao Senhor; e, menos ainda, se cai num sentido de derrota, porque quem começa sem confiança, perdeu de antemão metade da batalha e enterra os seus talentos. O triunfo cristão é sempre uma cruz, mas cruz que é, simultaneamente, estandarte de vitória, que se empunha com ternura batalhadora contra as investidas do mal.

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