segunda-feira, 14 de maio de 2018

14 de maio - Santa Maria Domingas Mazzarello


Maria Domingas nasceu no dia 09 de maio de 1837, em Mornese (Alessandria). Foi a primeira de dez filhos. Desde muito cedo, Main – apelido de Maria Mazzarello– ajudou a cuidar de seus irmãos menores e dos afazeres domésticos.
Começou a frequentar as aulas de catecismo e a sobressair-se. Em 1850, fez a primeira comunhão. Ajudava seu pai no trabalho dos vinhedos e já se notava nela forte caráter e espírito de liderança.
Na família foi formada numa piedade sólida, numa laboriosidade incansável e grande senso prático e profundidade de discernimento que manifestou depois, também como Superiora.

Aos 15 anos, inscreveu-se na Associação das Filhas de Maria Imaculada e se abriu para o apostolado em meio às meninas do lugar.

Quase todos os dias, bem cedo, Maria percorria um íngreme caminho para participar da missa. No inverno, esse percurso ficava ainda mais difícil, devido ao frio e à neve.
Em 1860, o tifo se abateu sobre o povoado de Mornese. A família dos tios de Main foi uma das primeiras a contrair a doença. Maria foi ajudá-los, mesmo sabendo que poderia adoecer, o que realmente aconteceu.

A grave doença do tifo, contraída aos 23 anos, teve nela uma forte ressonância espiritual: se, por um lado, a experiência da fragilidade física tornou mais profundo o seu abandono em Deus, por outro lado a impeliu a abrir uma oficina de costura para ensinar às meninas o trabalho, a oração e o amor de Deus.

Certa vez, ao caminhar pela colina de Bargo Alto, viu diante de si um alto edifício com muitas meninas correndo, brincando num grande pátio interno e ouviu nitidamente estas palavras: “Tome conta destas meninas! A ti as confio!”

As famílias de Mornese começaram a mandar-lhe as filhas e as aulas de costura tornaram-se aulas de treinamento na virtude. Um dia, um senhor viúvo, entregou-lhe suas filhas para que as educasse. Assim, a oficina passou a ser um novo lar para as várias meninas, que viam em Maria sua segunda mãe. Aos domingos, após a missa, na praça da igreja, outras crianças se uniam a Maria e a Petronilla, para brincar e divertir-se.

Em 1864, Dom Bosco chegou a Mornese com seus meninos, e ao encontra-lo ela disse: “Dom Bosco é um Santo, e eu sinto isso!”.
Em 1872, Dom Bosco escolheu-a para dar início ao Instituto das Filhas de Maria Auxiliadora.
Como Superiora, revelou-se hábil formadora e mestra de vida espiritual; tinha o carisma da alegria serena e tranquilizadora, irradiando contentamento e atraindo outras jovens para se dedicarem à educação da mulher.

O Instituto progrediu rapidamente. Ao morrer, ela deixou às suas filhas uma tradição educativa toda permeada de valores evangélicos: a busca de Deus conhecido através de uma catequese esclarecida e de um amor ardente, a responsabilidade no trabalho, a franqueza e a humildade, a austeridade de vida e a alegre doação de si.

Morreu em Nizza Monferrato, no dia 14 de maio de 1881. Seus restos mortais são venerados na Basílica de Maria Auxiliadora, em Turim.

Nenhum comentário:

Postar um comentário