quarta-feira, 18 de abril de 2018

18 de abril - Pois esta é a vontade do meu Pai: que toda pessoa que vê o Filho e nele crê tenha a vida eterna. E eu o ressuscitarei no último dia”. Jo 6,40


Esta palavra nos impressiona e nos faz refletir. Esta palavra introduz na dinâmica da fé, que é uma relação: a relação entre o ser humano – todos nós – e a pessoa de Jesus, onde o Pai desempenha um papel decisivo, e, claro, o Espírito Santo – que aí está subentendido.
Não basta encontrar Jesus e crer nele, não basta ler a Bíblia, o Evangelho: isto é importante! Mas não basta. Nem basta assistir a um milagre, como por exemplo aquele da multiplicação dos pães.

Muitas pessoas tiveram próximas a Jesus e não acreditaram nele, pelo contrário, o desprezaram e o condenaram. E eu me pergunto: por que isso? Não foram atraídas pelo Pai? Não, isso aconteceu porque seus corações estavam fechados à ação do Espírito de Deus. Se você tem o coração fechado, a fé não entra.

A fé, que é como uma semente no profundo do coração, desabrocha quando nos deixamos ‘atrair’ pelo Pai rumo a Jesus, e ‘vamos até Ele’ com ânimo aberto, com o coração aberto, sem preconceitos; então reconhecemos em seu rosto o Rosto de Deus e em suas palavras a Palavra de Deus, porque o Espírito Santo nos fez entrar na relação de amor e de vida que existe entre Jesus e Deus Pai. E aí recebemos o dom, o presente da fé.

Com esta atitude de fé, podemos compreender o sentido do ‘Pão da vida’ que Jesus nos dá, e que Ele expressa desta maneira: ‘Eu sou o pão vivo descido do céu. Se alguém come deste pão viverá eternamente e o pão que eu darei é minha carne para a Vida do mundo’.
Em Jesus, em sua ‘carne’ – isto é, na sua humanidade concreta – está presente todo o amor de Deus, que é o Espírito Santo. Quem se deixa atrair por esse amor caminha rumo a Jesus e vai com fé, e recebe dele a vida, a vida eterna.


Papa Francisco - 09 de agosto de 2015

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