terça-feira, 17 de abril de 2018

17 de Abril - “Eu sou o pão da vida. Quem vem a mim não terá mais fome e quem crê em mim nunca mais terá sede”. Jo 6,35

Com estas palavras, Jesus quer-nos fazer compreender que, além da fome física o homem tem em si outra fome — todos nós temos esta fome — uma fome mais importante, que não pode ser saciada com um alimento qualquer. Trata-se da fome de vida, da fome de eternidade que só Ele pode satisfazer, porque é o pão da vida. 

Jesus não elimina a preocupação nem a busca do alimento diário, não, não elimina a preocupação de tudo o que pode tornar a vida mais progredida. Mas Jesus recorda-nos que o verdadeiro significado da nossa existência terrena consiste no fim, na eternidade, consiste no encontro com Ele, que é dom e doador, e recorda-nos também que a história humana com os seus sofrimentos e as suas alegrias deve ser considerada num horizonte de eternidade, ou seja, no horizonte do encontro definitivo com Ele. E este encontro ilumina todos os dias da nossa vida.

Se pensarmos neste encontro, neste grande dom, os pequenos dons da vida, também os sofrimentos, as preocupações serão iluminadas pela esperança deste encontro. Eu sou o pão da vida. Quem vem a mim não terá mais fome, e quem crê em mim nunca mais terá sede. E esta é uma referência à Eucaristia, o maior dom que sacia a alma e o corpo. Encontrar e acolher Jesus, pão de vida, em nós, confere significado e dá esperança ao caminho muitas vezes sinuoso da vida. Mas este pão de vida é-nos dado com uma tarefa, ou seja, para que possamos por nossa vez saciar a fome espiritual e material dos irmãos, anunciando o Evangelho por toda a parte. Com o testemunho da nossa atitude fraterna e solidária para com o próximo, tornamos Cristo e o seu amor presentes no meio dos homens.

Papa Francisco - 02 de agosto de 2015

Hoje celebramos:
Santa Catarita Tekakhitha

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