sexta-feira, 19 de julho de 2019

19 de julho - Se tivésseis compreendido o que significa: ‘Quero a misericórdia e não o sacrifício’, não teríeis condenado os inocentes. Mt 12,7

Para verificar o chamado de Deus, devemos perguntar-nos e entender o que Lhe agrada. Muitas vezes, os profetas anunciam o que é agradável ao Senhor. A sua mensagem encontra uma síntese maravilhosa na expressão: Misericórdia quero, e não sacrifício.

Para Deus todas as obras de misericórdia são agradáveis, porque no irmão que ajudamos, reconhecemos o rosto de Deus que ninguém pode ver. E todas as vezes em que nos inclinamos às necessidades dos irmãos, damos de comer e beber a Jesus; vestimos, apoiamos e visitamos o Filho de Deus. Em definitivo, tocamos a carne de Cristo.
Estamos chamados a por em prática o que pedimos na oração e professamos na fé. Não existe alternativa para a caridade: quem se põe ao serviço dos irmãos, embora não o saibamos, são aqueles que amam a Deus.

A vida cristã, no entanto, não é uma simples ajuda oferecida nos momentos de necessidade. Se assim fosse, certamente seria um belo sentimento de solidariedade humana, que provoca um benefício imediato, mas seria estéril, porque careceria de raízes. O compromisso que o Senhor pede, pelo contrário, é o de uma vocação para a caridade com que cada discípulo de Cristo põe ao seu serviço a própria vida, para crescer no amor todos os dias.

Papa Francisco – 04 de setembro de 2016


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