Caríssimos Irmãos e Irmãs
Inicia-se hoje o mês de julho, que a tradição
popular dedica à contemplação do Preciosíssimo Sangue de Cristo,
imperscrutável mistério de amor e de misericórdia.
O Apóstolo Paulo afirma na Carta aos
Gálatas que “foi para a liberdade que Cristo nos libertou” (Gl 5, 1).
Esta liberdade tem um preço alto: é a vida, o Sangue do Redentor. Sim! O
Sangue de Cristo é o preço que Deus pagou para libertar a humanidade da escravidão
do pecado e da morte.
O Sangue de Cristo é a prova evidente do amor
do Pai Celeste por todos os homens, sem excluir ninguém.
Tudo isto foi muito bem realçado pelo Beato
João XXIII, devoto do Sangue do Senhor desde a infância, quando em família ouvia
falar dele nas Ladainhas especiais. Quando foi eleito Papa, escreveu uma
Carta Apostólica para promover o seu culto (Inde a primis, 30 de Junho de
1959), convidando os fiéis a meditar acerca do valor infinito daquele Sangue,
do qual “uma só gota pode salvar o mundo inteiro de qualquer culpa” (Hino
Adoro Te devote).
Oxalá a meditação do sacrifício do Senhor,
penhor de esperança e paz para o mundo, sirva de encorajamento e de estímulo
para construir a paz também lá onde ela parece ser quase inatingível.
Maria, Mãe d’Aquele que com o seu Sangue
redimiu o mundo, abençoe os esforços perseverantes de todos os que promovem um
clima de imparcialidade e de distensão, premissas indispensáveis para a
consecução da concórdia e da paz.
Papa João Paulo II – 01 de julho de 2001
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