sexta-feira, 28 de dezembro de 2018

28 de dezembro - São Gaspar de Búfalo


O Sucessor de Pedro espera com confiança que os Missionários do Preciosíssimo Sangue desempenhem um papel repleto de imaginação e energia nos renovados esforços da Igreja, destinados a “ensinar todas as nações”, em conformidade com o mandamento de Cristo.

Desde o início, a vossa Congregação compreendeu a importância das palavras do Senhor:  Duc in altum (Lc 5, 4). Aparentemente, a exortação dirigida a Pedro era desprovida de sentido:  ele tinha trabalhado a noite inteira, sem nada apanhar. Da mesma forma, agora a Igreja é convidada por Cristo a partir rumo a lugares e a povos em relação aos quais parece que há pouca esperança de obter qualquer êxito, e a realizar atos que parecem ter pouco sentido, segundo a lógica convencional. O Senhor pede-nos que abandonemos o nosso próprio ponto de vista e, ao contrário, confiemos na sua exortação, porque sabe que, diversamente, trabalharemos em vão.

Quando São Gaspar de Búfalo fundou a vossa Congregação em 1815, o meu Predecessor Papa Pio VII pediu que ele partisse para lugares aonde ninguém teria ido, e para empreender missões que não pareciam ser nada promissoras. Por exemplo, insistiu que enviasse missionários para evangelizar os salteadores que nessa época constituíam um perigo para a região entre Roma e Nápoles. Persuadido de que o pedido do Papa era o mandamento de Cristo, o vosso Fundador não hesitou em obedecer, embora alguns o criticassem por ser demasiado inovativo. Lançando as suas redes em águas profundas e perigosas, ele fez uma pesca extraordinária.

Dois séculos mais tarde, outro Papa exorta os filhos de São Gaspar a não serem menos audaciosos nas suas decisões e ações a irem aonde os outros não podem ou não querem ir, para empreender missões que parecem oferecer pouca esperança de bom êxito. Peço-vos que continueis os vossos esforços de edificação de uma civilização da vida, privilegiando a salvaguarda de toda a vida humana, desde a vida do nascituro até à vida das pessoas idosas e enfermas, e promovendo a dignidade de cada pessoa humana, de maneira especial dos indivíduos frágeis e despojados da sua justa participação na abundância dos recursos da terra.

Papa João Paulo II – Discurso aos Missionários do Preciosíssimo Sangue – 14 de setembro de 2001

Gaspar nasceu em Roma a 6 de janeiro de 1786, filho de Antônio e Anunciata Quartieroni. Tinha começado às ocultas sua obra de evangelização do povo da periferia, dedicando-se aos carroceiros e aos camponeses da lavoura romana. São estas as personagens retratadas por Pinelli, que dão uma imagem sugestiva da Roma das primeiras décadas do século XIX; os carroceiros tinham transformado o Foro Romano, aos pés do Palatino, em depósito e mercado de feno.

Libertado do cárcere, após a queda de Napoleão, Gaspar de Búfalo recebeu de Pio VII a incumbência de se dedicar às missões populares pela restauração religiosa e moral do Estado Pontifício.

Ele empreendeu essa nova cruzada em nome do Precioso Sangue de Jesus, tornando-se o ardoroso apóstolo desta devoção. Fundou em 1815 a Congregação dos Missionários do preciosíssimo Sangue e em 1834, ajudado pela B. Maria de Matias, o Instituto das Irmãs Adoradoras do Preciosíssimo Sangue. Quando morreu em Roma, a 28 de dezembro de 1837, num quarto em cima do Teatro Marcelo, são Vicente Pallotti, seu contemporâneo, teve a visão de sua alma que subia ao encontro de Cristo, como uma estrela luminosa. A fama de sua santidade não demorou a atingir o mundo todo. Beatificado em 1904, foi canonizado por Pio XII em 1954.

Gaspar nasceu em Roma a 6 de janeiro de 1786, filho de Antônio e Anunciata Quarteroni. Foi companheiro de Vicente Strambi nas missões, o qual o definia como “terremoto espiritual”. O povo o chamava de “anjo da paz”, devido suas pregações serem pacíficas e caridosas. Com estas armas da paz e da caridade conseguiu conter os bandidos que proliferavam nas periferias de Roma.

O Papa Leão XII recorreu a Gaspar de Búfalo devido a proliferação do banditismo, o qual, conseguiu amansar os mais temíveis bandidos. O Papa João XXIII definiu-lhe como: “Glória toda resplandecente do clero romano, verdadeiro e maior apóstolo da devoção ao Preciosíssimo Sangue de Jesus no mundo”. Em 1810 uma piedosa religiosa dizia que surgiria um zeloso sacerdote que sacudiria o povo da sua indiferença, mediante a propagação de devoção ao Precioso Sangue. Naquele ano Gaspar de Búfalo, com dois anos de sacerdócio, tinha sido preso por ter rejeitado o juramento de fidelidade a Napoleão. Libertado do cárcere, após a queda de Napoleão, Gaspar recebeu de Pio VII a incumbência de se dedicar às missões populares pela restauração religiosa e moral do Estado Pontifício. Ele empreendeu essa nova cruzada em nome do Precioso Sangue de Jesus, tornando-se o ardoroso apóstolo desta devoção.

Faleceu em Roma a 28 de dezembro de 1837, em um quarto em cima do Teatro Marcelo, São Vicente Palloti, seu contemporâneo, teve a visão de sua alma que subia ao encontro de Cristo, como uma estrela luminosa. A fama de sua santidade não demorou a atingir o mundo todo. Beatificado em 1904, foi canonizado por Pio XII em 1954.

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