“Se hoje nos alegramos pela beatificação de
108 Mártires clérigos e leigos, fazemo-lo antes de mais porque eles são o
testemunho da vitória de Cristo, o dom que restitui a esperança. Enquanto realizamos
este ato solene, num certo sentido revive em nós a certeza de que,
independentemente das circunstâncias, podemos obter a vitória plena em tudo, graças
Àquele que nos amou. Os Beatos mártires bradam aos nossos corações: Crede que Deus é amor! Acreditai n'Ele, no
bem e no mal! Despertai a esperança em vós! Que esta dê em vós o fruto da
fidelidade a Deus em cada provação!”
Papa João Paulo II – 13
de junho de 1999 - Homilia de Beatificação
Miguel Piaszczynski nasceu em Lomza, na Polônia em 01 de novembro de 1885. Ele
estudou no seminário de Sejny, e da Academia de São Petersburgo, onde foi
ordenado sacerdote em 1911 para servir a Diocese de Sejny (Augustow).
Continuou seus
estudos na Universidade de Freiburg, na Suíça, conseguindo seu Doutorado em
Filosofia e foi capelão dos mineiros poloneses na França.
Retornou à sua
diocese e foi nomeado diretor do Instituto Piotr Skarga. Em 1925 ocorreu a
reorganização da diocese que estabeleceu sua capital em Lomza e assim, ele foi
designado para o seminário com várias posições e em 1926 foi nomeado Cônego da
catedral.
Quando a guerra
começou, o bispo o enviou como diretor do Instituto San Casimiro. Ele foi
preso lá em 1940 e depois enviado para o campo de concentração de Dzialdowo e em
seguida para Sachsenhausen, na Alemanha, onde morreu de fome e miséria.
Ele era um homem inteligente e culto, um sacerdote de grande vida interior e de grande dedicação como educador. Cultivava a amizade com os judeus que ele chamava de seus irmãos mais velhos. Sempre foi paciente e compreensivo. Como já era um homem fragilizado pela idade avançada ele não suportou os horrores do campo de concentração por muito tempo.
Ele foi beatificado
em 13 de junho de 1999 por São João Paulo II, juntamente com outros 107
mártires poloneses da Segunda Guerra Mundial.
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