quinta-feira, 13 de dezembro de 2018

13 de dezembro - Em verdade eu vos digo, de todos os homens que já nasceram, nenhum é maior do que João Batista. No entanto, o menor no Reino dos Céus é maior do que ele. Mt 11,11


O sentido da vida de João Batista é indicar um outro: Jesus. Um homem que foi grande e acaba como um pobre, uma voz sem palavra, porque a Palavra não é ele, é um outro.


Nunca, nunca, São João tomou uma verdade como própria, não quis ser ideólogo. É o homem que se negou a si mesmo, para que a Palavra venha. Nós, como Igreja, podemos pedir hoje a graça de não nos tornarmos uma Igreja ideologizada, mas sigamos o exemplo do santo que nunca se julgou “dono da palavra”.

João parece não ser nada. Esta é a vocação de João: tornar-se nada. Quando contemplamos a vida deste homem, tão grande, tão poderoso – todos acreditavam que ele era o Messias -, quando vemos esta vida, como se anula até à escuridão de uma prisão, contemplamos um grande mistério.

A Igreja existe para proclamar, para ser voz de uma Palavra, do seu esposo que é a Palavra, e existe para proclamar esta Palavra até ao martírio. Martírio precisamente às mãos dos soberbos, dos mais soberbos da terra.


Papa Francisco – 24 de junho de 2013

Hoje celebramos:

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