terça-feira, 31 de julho de 2018

31 de julho - Explica-nos a parábola do joio! Mt 13,36


O Senhor, que é a Sabedoria encarnada, ajuda-nos hoje a compreender que o bem e o mal não se podem identificar com territórios definidos ou determinados grupos humanos: Estes são os bons, este são os maus.

Ele diz-nos que a linha de fronteira entre o bem e o mal passa pelo coração de cada pessoa, passa pelo coração de cada um de nós, ou seja: somos todos pecadores.

Sinto vontade de vos perguntar: Quem não é pecador levante a mão. Ninguém! Porque todos o somos, somos todos pecadores.

Jesus Cristo, com a sua morte na cruz e a sua ressurreição, libertou-nos da escravidão do pecado e concedeu-nos a graça de caminhar rumo a uma nova vida; mas com o Batismo concedeu-nos também a Confissão, porque temos sempre necessidade de ser perdoados dos nossos pecados. Olhar sempre e unicamente para o mal que está fora de nós, significa não querer reconhecer o pecado que está também em nós.

E depois Jesus ensina-nos um modo diverso de olhar para o campo do mundo, de observar a realidade. Somos chamados a aprender os tempos de Deus — que não são os nossos tempos — e também o “olhar” de Deus: graças à influência benéfica de uma expectativa trepidante, aquilo que era joio ou parecia joio, pode tornar-se um produto bom. É a realidade da conversão. É a perspectiva da esperança!

Que a Virgem Maria nos ajude a colher na realidade que nos circunda não só a sujidade e o mal, mas também o que é bem e bom; a desmascarar a obra de Satanás, mas sobretudo a confiar na ação de Deus que fecunda a história.

Papa Francisco – 23 de julho de 2017

Hoje celebramos:




Nenhum comentário:

Postar um comentário