Uma grande multidão
seguia Jesus com entusiasmo e que vinha de todos os lugares. Por que vinha essa multidão?
O Evangelho nos diz
que havia doentes que queriam ser curados. Mas havia também pessoas que
gostavam de ouvir Jesus, porque falava não como os seus doutores, mas com
autoridade e isso tocava o coração. Essa multidão vinha espontaneamente. Não
era levada de ônibus, como vemos muitas vezes quando se organizam manifestações
e muitos devem verificar a presença para não perder o trabalho.
Esta multidão ia
até Jesus? Sim! Precisava? Sim! Alguns eram curiosos, mas esses eram os
céticos, a minoria. Esta multidão era atraída pelo Pai: era o Pai que atraia as
pessoas a Jesus a tal ponto que Jesus não ficava indiferente, como um mestre
estático que dizia as suas palavras e depois lavava as mãos. Não! Esta multidão
tocava o coração de Jesus. O Evangelho nos diz: Jesus se comoveu, porque via
essas pessoas como ovelhas sem pastor. O Pai, através do Espírito Santo, atraia
as pessoas a Jesus.
Não são os
argumentos que movem as pessoas, não são os assuntos apologético. Não, é
necessário que o Pai nos atraia a Jesus.
A vida cristã é uma
luta assim: ou você se deixa atrair por Jesus, para o Pai, ou pode dizer: eu
fico tranquilo, em paz. Se quiser ir avante, é preciso lutar!
Sentir o coração
que luta, para que Jesus vença. Pensemos em como está o nosso coração: eu sinto
esta luta no meu coração? Entre a comodidade ou o serviço aos outros, entre o
divertir-me um pouco ou rezar e adorar o Pai, entre uma coisa e outra, sinto a luta?
A vontade de fazer o bem ou algo me detém, me torna ascético? Eu acredito que a
minha vida comova o coração de Jesus? Se eu não acredito nisto, devo rezar
muito para acreditar, para que me seja concedida esta graça.
Papa
Francisco – 19 de janeiro de 2017
Hoje celebramos:
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