sábado, 21 de julho de 2018

21 de julho - Grandes multidões o seguiram, e ele curou a todos. Mt 12,15


Uma grande multidão seguia Jesus com entusiasmo e que vinha de todos os lugares. Por que vinha essa multidão?  

O Evangelho nos diz que havia doentes que queriam ser curados. Mas havia também pessoas que gostavam de ouvir Jesus, porque falava não como os seus doutores, mas com autoridade e isso tocava o coração. Essa multidão vinha espontaneamente. Não era levada de ônibus, como vemos muitas vezes quando se organizam manifestações e muitos devem verificar a presença para não perder o trabalho. 

Esta multidão ia até Jesus? Sim! Precisava? Sim! Alguns eram curiosos, mas esses eram os céticos, a minoria. Esta multidão era atraída pelo Pai: era o Pai que atraia as pessoas a Jesus a tal ponto que Jesus não ficava indiferente, como um mestre estático que dizia as suas palavras e depois lavava as mãos. Não! Esta multidão tocava o coração de Jesus. O Evangelho nos diz: Jesus se comoveu, porque via essas pessoas como ovelhas sem pastor. O Pai, através do Espírito Santo, atraia as pessoas a Jesus.

Não são os argumentos que movem as pessoas, não são os assuntos apologético. Não, é necessário que o Pai nos atraia a Jesus. 

A vida cristã é uma luta assim: ou você se deixa atrair por Jesus, para o Pai, ou pode dizer: eu fico tranquilo, em paz. Se quiser ir avante, é preciso lutar!

Sentir o coração que luta, para que Jesus vença. Pensemos em como está o nosso coração: eu sinto esta luta no meu coração? Entre a comodidade ou o serviço aos outros, entre o divertir-me um pouco ou rezar e adorar o Pai, entre uma coisa e outra, sinto a luta? A vontade de fazer o bem ou algo me detém, me torna ascético? Eu acredito que a minha vida comova o coração de Jesus? Se eu não acredito nisto, devo rezar muito para acreditar, para que me seja concedida esta graça.

Papa Francisco – 19 de janeiro de 2017

Hoje celebramos:

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