domingo, 22 de julho de 2018

22 de julho - Jesus viu uma numerosa multidão e teve compaixão. Mc 6,34


Depois da experiência da missão, os Apóstolos voltaram felizes mas também cansados. E Jesus, cheio de compreensão, deseja dar-lhes um pouco de alívio; então, retira-se com eles para um lugar deserto, a fim de que possam descansar um pouco. Mas viram-nos partir e perceberam para onde iam... e assim precederam-nos. E nesta altura o evangelista oferece-nos uma imagem singularmente intensa de Jesus, fotografando por assim dizer os seus olhos e captando os sentimentos do seu Coração; assim diz o evangelista: Ao descer da barca, Jesus viu uma grande multidão e compadeceu-se dela, porque eram como ovelhas sem pastor. E começou a ensinar-lhes muitas coisas.

Retomemos os três verbos desta fotografia: ver, sentir compaixão, ensinar. Podemos denominá-los os verbos do Pastor. Ver, sentir compaixão, ensinar.
O primeiro e o segundo, ver e sentir compaixão, estão sempre associados na atitude de Jesus: com efeito, o seu olhar não é de um sociólogo, nem de um repórter fotográfico, porque ele vê sempre com os olhos do coração. Estes dois verbos, ver e sentir compaixão, configuram Jesus como Bom Pastor. Também a sua compaixão não é apenas um sentimento humano, mas constitui a comoção do Messias, em quem se fez carne a ternura de Deus.
É desta compaixão que nasce o desejo de Jesus, de alimentar a multidão com o pão da sua Palavra, ou seja, de ensinar a Palavra de Deus ao povo. Jesus vê, Jesus sente compaixão, Jesus ensina-nos. Isto é bonito!

Papa Francisco – 19 de julho de 2015

Hoje celebramos:

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