segunda-feira, 9 de julho de 2018

09 de julho - Nisto, uma mulher que sofria de hemorragia, há doze anos, veio por trás dele e tocou a barra do seu manto. Mt 9,20


O detalhe mais evidente deste evangelho é que Jesus está sempre no meio da multidão. A palavra “multidão” repete-se três vezes. E não se trata, de um ordenado cortejo de pessoas, com os guardas que lhe fazem escolta, a fim de que as pessoas não o toquem: antes, é uma multidão que envolve Jesus, que o abraça. E ele permanece ali. Aliás, cada vez que Jesus saía, a multidão era maior. Talvez, os especialistas em estatísticas teriam podido publicar: “Diminui a popularidade do Rabi Jesus”. Mas ele procurava outro aspecto: procurava as pessoas. E elas procuravam-no: mantinham os olhos fixos n’Ele e Ele nelas.

Poder-se-ia objetar: Jesus dirigia o olhar para as pessoas, para a multidão. Contudo, não era assim: para cada um. Porque precisamente esta é a peculiaridade do olhar de Jesus. Ele não massifica as pessoas: Jesus olha para cada um. A prova pode ser encontrada, várias vezes, nas narrações bíblicas. No evangelho do dia, por exemplo, lê-se que Jesus perguntou: Quem me tocou? quando estava no meio do povo, que o comprimia. Parece estranho, os próprios discípulos diziam-lhe: Mas tu vês a multidão que se comprime ao teu redor!

 Desconcertados, pensaram: «as talvez ele não tenha dormido bem. Talvez se confunda» Contudo Jesus tinha certeza: Alguém me tocou! De fato no meio daquela multidão Jesus deu-se conta daquela idosa que o tinha tocado. E curou-a. Havia muitas pessoas mas ele prestou atenção precisamente nela, uma senhora idosa.

Tudo isto para dizer que o olhar de Jesus se dirige para o grande e para o pequeno. Ele, olha para todos nós, mas olha para cada um de nós. Olha para os nossos grandes problemas, para as nossas grandes alegrias; e olha também para as nossas pequenas coisas, porque está próximo. Assim Jesus olha para nós.

Papa Francisco – 31 de janeiro de 2017

Hoje celebramos:

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