quarta-feira, 18 de julho de 2018

18 de julho - Eu te louvo, ó Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste estas coisas aos sábios e entendidos e as revelaste aos pequeninos. Mt 11,25


A palavra para o nosso dia de hoje, é pequenez. Deus ama a nossa pequenez e por isso nos escolheu, e ele escolhe os pequeninos: não os grandes, os pequeninos. Além disso, ele revela-se aos pequeninos: “Escondeste estas coisas aos sábios e aos entendidos e as revelaste aos mais pequeninos”.

Por conseguinte, ele revela-se aos pequeninos: se quiseres compreender algo do mistério de Jesus, abaixa-te: torna-te pequenino, reconhece o teu nada. Mas Deus não só escolhe e se revela aos pequeninos; ele chama os pequeninos: “vinde a mim, vós, que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei”.

Dirige-se aos mais pequeninos devido a sofrimentos, cansaço. Eis então que Deus escolhe os pequeninos, revela-se aos pequeninos e chama os pequeninos.

Poder-se-ia objetar: Mas por que não chama os grandes?

A resposta é clara: O seu amor é aberto, mas os grandes não conseguem ouvir a voz porque estão cheios de si mesmos. Ao contrário, para ouvir a voz do Senhor é preciso fazer-se pequenino.

Assim, chegamos ao mistério do coração de Cristo. Há quem diga: Mas o coração de Cristo, sim, está bem, é uma pequena imagem para pessoas devotas. Absolutamente não: o coração de Cristo, o coração trespassado de Cristo, o coração da revelação, o coração da nossa fé porque ele se fez pequenino, escolheu este caminho. A este propósito, Paulo usa as seguintes expressões: Abaixou-se, humilhou-se a si mesmo, aniquilou-se até à morte e morte de cruz. E esta é uma escolha rumo à pequenez para que a glória de Deus se possa manifestar.

É esta a nossa fé. E se não acreditamos neste mistério, somos teístas: acreditamos em Deus, sim; e em Jesus, sim! Jesus é Deus? Sim! Mas é este o mistério, é esta a manifestação, é esta a glória de Deus. Por conseguinte, prosseguiu, fidelidade na escolha, na ligação, e pequenez também para si mesmo: tornar-se pequenino, aniquilar-se. Por isso, o problema da fé é o fulcro da nossa vida: podemos ser muito virtuosos, mas com nenhuma ou com pouca fé; devemos começar por aqui, pelo mistério de Jesus Cristo que nos salvou com a sua fidelidade.

Papa Francisco - 23 de junho de 2017

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