domingo, 15 de julho de 2018

15 de julho - Então os doze partiram e pregaram que todos se convertessem. Mc 6,12


Hoje ouvimos Jesus chamar os seus discípulos, convidando-os a anunciar o Evangelho: é Ele que chama. O Evangelho diz que os chamou e enviou, dando-lhes poderes: para expulsar os espíritos impuros, para libertar e para curar. Este é o poder que Jesus dá. Com efeito, Ele não dá o poder de manobrar ou de fazer grandes empreendimentos, mas o poder que Ele mesmo tinha recebido do Pai. E fá-lo com um conselho claro: ide em grupos, e para o caminho levai apenas um bordão; nem pão, nem mochila, nem dinheiro: em pobreza!

E o Evangelho é tão rico e forte que não tem necessidade de grandes feitos para ser anunciado. É preciso anunciá-lo em pobreza e o verdadeiro pastor sai como Jesus: pobre, para anunciar o Evangelho com este poder. E quando o Evangelho é conservado com esta simplicidade e pobreza, vê-se claramente que a salvação não é uma teologia da prosperidade mas um dom, o mesmo dom que Jesus tinha recebido para oferecer.

Lembremos da bonita cena da sinagoga, quando Jesus se apresenta aos seus: “Fui enviado para anunciar a salvação, para proclamar a boa nova aos pobres, a libertação aos cativos, a vista aos cegos, a liberdade aos oprimidos; para anunciar o ano de graça e de alegria”: esta é a finalidade do anúncio evangélico, sem coisas estranhas e mundanas.

Mas o que manda Ele que façam os discípulos, qual é o seu programa pastoral?

Simplesmente curar, erguer, libertar, expulsar demônios. Isto coincide com a missão da Igreja, que cura. A ponto que, recordou, às vezes falei da Igreja como de um hospital de campo: é verdade! Quantos feridos! Quantas pessoas esperam que as suas feridas sejam curadas!

Esta é a missão da Igreja, curar as feridas do coração, abrir portas, libertar, anunciar que Deus é bom, perdoa tudo, é pai, é terno e está sempre à nossa espera.

Papa Francisco – 05 de fevereiro de 2015

Hoje celebramos:

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