São Leão II, italiano,
nasceu na Sicília, por volta do ano 611, seu pai era um médico de nome Paulo. Foi
o papa de número 80, sucedendo Santo Agatão. Atlético, eloquente, instruído nas
escrituras, bom conhecedor das línguas grega e latina, perito em canto e
salmos, mestre de ciências, elegante nas palavras e no estilo, confortava os
pobres com forte socorro espiritual e temporal.
Apesar de apenas
dez meses como pontífice, seu trabalho foi suficiente para ser venerado como
santo após sua morte.
Confirmou o VI
Concílio Ecumênico, de seu antecessor, e procurou atenuar as acusações feitas
ao papa Honório na questão monoteísta, para conservar a paz com os Orientais.
Deu prescrições
acerca do ósculo da paz, tradição muito antiga em que os fiéis se beijavam na
igreja em sinal de perdão das ofensas, e acolheu com paternal afeto a muitos
hereges arrependidos.
Obteve do imperador
a independência na escolha do arcebispo de Ravena, tornando-o devidamente
sujeito a Roma.
Explorou de modo
especial a veneração aos mártires São Sebastião e São Jorge, protetores dos
militares.
Instituiu a
aspersão de água benta nos ritos litúrgicos, sobre o povo.
Restaurou a igreja
de Santa Bibiana, em que guardou os corpos de São Simplício, São Faustino e
Santa Beatriz ou Viatrix, a que viaja, que jaziam em Arvais, famoso bosque do
tempo do paganismo.
Diz a lenda que o
pontífice morreu após um célebre eclipse da lua, que durou toda a noite de
Quinta-feira Santa. É festejado como santo em 3 de julho. Seu pontificado durou
de 17 de agosto de 682 a 03 de julho de 683.
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