Jesus narrou as parábolas da misericórdia
porque os fariseus e os escribas falavam mal d'Ele, vendo que se deixava
aproximar dos pecadores e igualmente comia com eles. Portanto, Ele explicou,
com a sua linguagem característica, que Deus não quer que se perca sequer um
dos seus filhos e a sua alma transborda de alegria quando um pecador se
converte.
A verdadeira religião consiste, portanto, no
entrar em sintonia com este Coração "rico de misericórdia", que nos
pede para amar a todos, mesmo os distantes e os inimigos, imitando o Pai
celeste que respeita a liberdade de cada um e atrai todos a si com a força
invencível da sua fidelidade.
Este é o caminho que Jesus mostra a quantos
desejam ser seus discípulos: "Não julgueis... não condeneis... perdoai
e sereis perdoados; dai e dar-se-vos-á... Sede misericordiosos como o vosso Pai
é misericordioso". Nestas palavras encontramos indicações claras para
o nosso comportamento quotidiano de crentes.
No nosso tempo, a humanidade precisa que seja
proclamada e testemunhada com vigor a misericórdia de Deus.
Papa Bento XVI – 16 de setembro
de 2007
Hoje celebramos:
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