Meditemos
atentamente sobre a exímia responsabilidade eclesial para a qual são chamados os
nossos irmãos Bispos. Nosso Senhor Jesus Cristo, enviado pelo Pai para redimir
os homens, mandou por sua vez ao mundo os doze Apóstolos para que, repletos do
poder do Espírito Santo, anunciassem o Evangelho a todos os povos e,
congregando-os sob um único Pastor, os santificassem e guiassem rumo à
salvação.
Com a finalidade de
perpetuar este ministério apostólico de geração em geração, os Doze escolheram
alguns colaboradores, transmitindo-lhes com a imposição das mãos o dom do
Espírito recebido de Cristo, que conferia a plenitude do sacramento da Ordem.
Assim, através da sucessão ininterrupta dos bispos na tradição viva da Igreja,
conservou-se este ministério primário e a obra do Salvador continua e
desenvolve-se até aos nossos tempos. No bispo circundado pelos seus presbíteros
está presente no meio de vós próprio Jesus Cristo, Sumo Sacerdote para sempre.
Com efeito, é Cristo
que, no ministério do bispo, continua a pregar o Evangelho da salvação e a
santificar os fiéis mediante os sacramentos da fé. É Cristo que, na paternidade
do bispo, acrescenta novos membros ao seu corpo, que é a Igreja. É Cristo que,
na sabedoria e prudência do bispo, guia o povo de Deus na peregrinação terrena
até à felicidade eterna.
Por conseguinte,
recebei com alegria e gratidão os nossos irmãos, Bispos. Dedicai-lhes a honra
que se deve aos ministros de Cristo e aos dispensadores dos mistérios de Deus,
aos quais são confiados o testemunho do Evangelho e o ministério do Espírito
para a santificação. Recordai-vos das palavras de Jesus aos Apóstolos: “Quem
vos ouve, a mim ouve; quem vos rejeita, a mim rejeita; e quem me rejeita,
rejeita Aquele que me enviou”.
Papa Francisco - 24 de outubro de 2014
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