Frederico Albert, fundador das Vicentinas
de Maria Imaculada, nasceu em Turim (Itália), em 16 de outubro de
1820, e morreu em Lanzo Torinese, em 30 de setembro de 1876. Foi
beatificado no dia 30 de setembro de 1984, pelo Papa João Paulo II.
Filho de um alto oficial do exército, estava
para entrar na Academia militar quando se sentiu repentinamente chamado
à vida sacerdotal. Ordenou-se no dia 10 de Junho de 1843 e
foi designado capelão militar.
Depois de algum tempo, renunciou a esse posto
para se consagrar ao múnus de pastor da paróquia de São
Carlos. Em 1852 transferiram-no para a paróquia de Lanzo
Torinese, onde permanecerá até à morte.
O Padre Frederico conheceu São
José Bento Cottolengo, que lhe chamou a atenção para a situação miserável
de tantos pobres. Conheceu igualmente São José Cafasso, apóstolo dos presidiários
e condenados à morte; São Leonardo Murialdo, criador da ação social
em Turim; São João Bosco, apóstolo da juventude, que o convidou para pregar os
exercícios aos jovens do Oratório de Valdocco.
Todos estes Santos influíram no espírito
do Padre Frederico Albert, levando-o também ele a criar obras dignas
de menção. Em 1859, abriu um asilo para órfãs abandonadas.
Em 1866, acrescentou-lhe uma escola
de pedagogia, a fim de as raparigas se prepararem para professoras. Três anos
depois, fundou a Congregação das Irmãs de São Vicente da Imaculada Conceição, que
mais tarde tomaram o nome de Irmãs Albertinas, para se
encarregarem das diversas obras por ele criadas.
Elas, por sua vez, posteriormente. alargaram o
seu âmbito de ação. Segundo o espírito do Fundador, abriram hospitais, escolas,
asilos para órfãos e idosos. Em 1873, foi eleito Bispo, mas
renunciou a essa dignidade e continuou a empenhar-se em obras de caráter
social, como colônias agrícolas para proporcionar aos jovens melhores
conhecimentos técnicos e, assim travar o êxodo rural para as cidades. Morreu
tragicamente, caindo de um andaime.
Por ocasião da sua morte, o Arcebispo de
Turim, falando ao clero a respeito do Servo de Deus, asseverou: “Não
é fácil saber o que mais admirar neste pastor de almas: se a piedade, a fé, a
humildade, a paciência, a mortificação do corpo e do espírito, o
desprendimento, o zelo, a inteligência, a prudência, a doutrina e sobretudo a
caridade.”
Um ano depois da sua morte, um milagre
atribuído à valiosa intercessão do bem-aventurado era sinal evidente
que Deus o queria glorificar. Todavia, por motivos vários, o processo
só pode iniciar-se em 1926.
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