segunda-feira, 30 de setembro de 2019

30 de setembro - Beato Frederico Albert


Frederico Albert, fundador das Vicentinas de Maria Imaculada, nasceu em Turim (Itália), em 16 de outubro de 1820, e morreu em Lanzo Torinese, em 30 de setembro de 1876. Foi beatificado no dia 30 de setembro de 1984, pelo Papa João Paulo II.

Filho de um alto oficial do exército, estava para entrar na Academia militar quando se sentiu repentinamente chamado à vida sacerdotal. Ordenou-se no dia 10 de Junho de 1843 e foi designado capelão militar. 

Depois de algum tempo, renunciou a esse posto para se consagrar ao múnus de pastor da paróquia de São Carlos. Em 1852 transferiram-no para a paróquia de Lanzo Torinese, onde permanecerá até à morte. 

O Padre Frederico conheceu São José Bento Cottolengo, que lhe chamou a atenção para a situação miserável de tantos pobres. Conheceu igualmente São José Cafasso, apóstolo dos presidiários e condenados à morte; São Leonardo Murialdo, criador da ação social em Turim; São João Bosco, apóstolo da juventude, que o convidou para pregar os exercícios aos jovens do Oratório de Valdocco. 

Todos estes Santos influíram no espírito do Padre Frederico Albert, levando-o também ele a criar obras dignas de menção. Em 1859, abriu um asilo para órfãs abandonadas. 

Em 1866, acrescentou-lhe uma escola de pedagogia, a fim de as raparigas se prepararem para professoras. Três anos depois, fundou a Congregação das Irmãs de São Vicente da Imaculada Conceição, que mais tarde tomaram o nome de Irmãs Albertinas, para se encarregarem das diversas obras por ele criadas. 

Elas, por sua vez, posteriormente. alargaram o seu âmbito de ação. Segundo o espírito do Fundador, abriram hospitais, escolas, asilos para órfãos e idosos. Em 1873, foi eleito Bispo, mas renunciou a essa dignidade e continuou a empenhar-se em obras de caráter social, como colônias agrícolas para proporcionar aos jovens melhores conhecimentos técnicos e, assim travar o êxodo rural para as cidades. Morreu tragicamente, caindo de um andaime. 

Por ocasião da sua morte, o Arcebispo de Turim, falando ao clero a respeito do Servo de Deus, asseverou: “Não é fácil saber o que mais admirar neste pastor de almas: se a piedade, a fé, a humildade, a paciência, a mortificação do corpo e do espírito, o desprendimento, o zelo, a inteligência, a prudência, a doutrina e sobretudo a caridade.”                  
Um ano depois da sua morte, um milagre atribuído à valiosa intercessão do bem-aventurado era sinal evidente que Deus o queria glorificar. Todavia, por motivos vários, o processo só pode iniciar-se em 1926. 


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