Santa Eudóxia nasceu na
Samaria, Palestina, mas vivia na cidade de Heliópolis na Fenícia, atual Líbano.
Era uma jovem de extraordinária beleza, cujo ímpeto pagão a
fez abandonar a família para levar uma vida de libertina. Teve muitos
noivos e admiradores ricos, que vinham de outros países à sua procura. Dessa
maneira, enriqueceu.
Certa vez, pernoitou na
casa de um vizinho seu, um velho monge, chamado Germano. De madrugada, o monge
levantou para fazer suas orações em voz alta, como de hábito, e ler o
Evangelho, entoando cânticos ao Senhor. A leitura foi sobre a nova vinda do
Redentor e o juízo final. Eudóxia, acordou com aquela voz, que vinha pela
parede, da casa ao lado, e ficou escutando. O que ouviu, a impressionou e
perturbou o seu espírito.
Bem cedo, foi procurar o
homem, que ouvira rezando durante a noite e escutou por muito tempo a
orientação do velho monge Germano, sentindo sua alma se encher com a alegria e
o amor de Cristo. Ficou isolada com o monge durante vários dias, só
ouvindo suas palavras e rezando.
O monge contou ao bispo de
Heliópolis, Teodotos, que batizou Eudóxia. Depois, ela doou os seus
bens aos pobres, libertou seus escravos e ingressou no convento feminino,
próximo da cidade, de onde só saiu para morrer.
Eudóxia viveu muitos anos,
consagrando a sua vida inteiramente ao jejum, orações e purificação da alma.
Abraçou a fé com tanta certeza que em pouco tempo alcançou a maturidade
espiritual, recebendo muitos dons de prodígios.
Irritado, mandou outro
grupo liderado por seu filho. Porém o dragão assustou os cavalos e o jovem caiu
e morreu na hora.
O prefeito consternado
decidiu mandar um tribuno pedir ajuda à santa prodigiosa. Eudóxia lhe
respondeu com uma carta, que ao ser colocada em contato com o jovem, ele
ressuscitou.
Aureliano se converteu e com
ele toda a família e os seus magistrados. A filha Gelásia foi envida ao
convento, o jovem ressuscitado se tornou diácono e mais tarde, o bispo de
Heliópolis.
Eudóxia, chegou a ser a
superiora do convento. Nesta função, ela concentrou suas forças para auxiliar
os pobres, curar os enfermos com seus dons pelas orações, convertendo os pagãos,
rezando e jejuando.
Na época do imperador
Trajano, ela foi denunciada pela disseminação da fé cristã. Acusada de bruxaria e
fraude, sem julgamento Eudóxia foi decapitada em 01 de março de 114.
O seu culto se manteve ao longo dos séculos e foi mantido pela Igreja, no dia
de sua morte.
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