Daniel Comboni era
italiano de Limone sul Garda, na Brescia, tendo nascido, em 15 de março de
1831, numa família cristã, unida, humilde e pobre de camponeses. Os pais, Luis
e Domenica, dedicavam-lhe um amor incontido, pois era o único sobrevivente de
oito filhos.
A decisão
missionária do filho os fez sofrer muitíssimo: sua saída para a África
significa perde-lo para sempre. Eles imploram ao filho que não os deixe. A mãe fica
revoltada e inconformada, aos domingos nas missas pede que todos rezem para que
Daniel não parta para a África.
Problemas de
solidão, de saúde, econômicos e a perspectiva da falta de amparo na velhice
tornam mais difícil aos pais aceitar sua decisão de partir para a missão.
Daniel busca
solucionar todos os problemas, chegando a pedir dinheiro até ao imperador para
sustento de seus pais.
Por fim oferece aos
pais uma foto sua com a legenda: “Quem
ama seu pai e sua é mãe mais do que a
mim, não digno de mim.” (Mt 10,27)
Depois de receber o
presente a sua mãe suspirou: “De oito
filhos que o Senhor me deu, só fica um, e este, só no papel.”
Algum tempo depois
já na missão ele recebe a noticia da morte de sua mãe e escreve:
“O missionário deve
estar disposto a tudo, à alegria e à tristeza, à vida e à morte, ao abraço e ao
abandono. E a tudo isso estou pronto também eu... O mundo que diga o que
quiser... Que dois pais são infelizes porque ficaram sem filhos. No céu,
todavia, raciocina-se de modo diferente; lá em cima escrevem-se outras
palavras... Eu sou mártir pelo amor das almas mais abandonadas do mundo, e vós
vos tornareis mártires por amor de Deus, sacrificando pelo bem das almas o
vosso único filho.”
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