Minha
entrevista com o bom padre foi para mim um grande consolo, mas coberto de
lágrimas diante da dificuldade que sentia em abrir minha alma. Fiz, porém, uma
confissão geral tal como nunca tinha feito; no final, o padre me disse as mais
consoladoras palavras que já ressoaram aos ouvidos da minha alma:
"Na
presença de Deus, da Santíssima Virgem e de todos os santos, declaro nunca
terdes cometido um único pecado mortal".
E
acrescentou: deis graças a Deus pelo que Ele faz por vós, pois se Ele vos
abandonasse, em vez de serdes um anjinho, seríeis um diabinho.
Ah!
não tinha dificuldade em acreditar, sentia o quanto era fraca e imperfeita, mas
a gratidão enchia minha alma.
Tinha
tanto receio de ter maculado meu vestido de batismo, que tal certidão, oriunda
da boca de um diretor conforme os desejos de Nossa Santa Madre Teresa, isto é,
que une ciência e virtude, parecia-me ter saído da própria boca de Jesus... O
bom padre disse-me ainda essas palavras que se gravaram em meu coração: "Minha
filha, que Nosso Senhor seja sempre vosso Superior e vosso Mestre de
noviças". De fato o foi, e foi também "meu diretor".
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