Quando se crê em Deus, se deve procurar viver a justiça com todos, segundo a regra de ouro: “Tudo o que quereis que os homens vos façam, fazei-os vós a eles”
Twitter Papa Francisco -
27 de fevereiro de 2019
Jesus nos convida a usar bem o tempo presente e
fazendo todo esforço possível para entrar pela porta estreita.
Com essas palavras, Jesus mostra que não é
questão de número, não existe o “número fechado” no Paraíso! Mas se trata de
atravessar, desde já, a passagem certa, e essa passagem certa é para todos, mas
é estreita.
Esse é o problema. Jesus não quer nos iludir,
dizendo: “Sim, fiquem tranquilos, é fácil, existe uma bonita estrada e, lá no
final, um grande portão...”. Não fala isso: nos fala da porta estreita. Nos diz
as coisas como são: a passagem é estreita. Em que sentido? No sentido que, para
se salvar, é preciso amar a Deus e ao próximo, e isso não é confortável! É uma
“porta estreita” porque é exigente, o amor é exigente sempre, requer empenho,
ou melhor, “esforço”, isto é, uma vontade decidida e perseverante de viver
segundo o Evangelho. São Paulo chama isso de “o bom combate da fé”. É preciso o
esforço de todos os dias, de cada dia para mar Deus e o próximo."
Jesus usa de uma parábola para se explicar
melhor e para insistir em fazer o bem nesta vida, independente do título e do
cargo que exerce:
O Senhor vai nos reconhecer não pelos nossos
títulos: ‘Mas olha, Senhor, que eu participava daquela associação, que eu era
amigo de tal monsenhor, de tal cardeal, de tal padre...’. Não, os títulos não
contam, não contam. O Senhor vai nos reconhecer somente por uma vida humilde,
uma vida boa, uma vida de fé que se traduz nas obras.”
Para nós, cristãos, isso significa que somos
chamados a instaurar uma verdadeira comunhão com Jesus, rezando, indo na
igreja, nos aproximando dos Sacramentos e nos nutrindo da sua Palavra. Isso nos
mantêm na fé, nutre a nossa esperança, reaviva a caridade. E, assim, com a
graça de Deus, podemos e devemos dedicar a nossa vida pelo bem dos irmãos,
lutar contra qualquer forma de mal e de injustiça.
Papa Francisco – 25 de
agosto de 2019
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