A liturgia hoje nos apresenta a revelação do
amor de Deus. Deus ama-nos, e ama-nos - como diz um santo - como uma loucura:
o amor de Deus parece uma loucura. Ele ama-nos: “amou de tal modo o
mundo que deu o seu Filho único”. Deu o seu Filho, enviou o seu Filho e
enviou-o para morrer na cruz. Sempre que olhamos para o crucifixo, encontramos
este amor. O crucifixo é precisamente o grande livro do amor de Deus. Não é um
objeto para colocar aqui ou ali, mais bonito, não tão bonito, mais antigo, mais
moderno... não. É precisamente a expressão do amor de Deus. Deus amou-nos desta
forma: enviou o seu Filho, aniquilou-se a si mesmo até morrer na cruz por amor.
“Deus amou de tal modo o mundo, que lhe deu o seu Filho”.Santíssima Trindade
Quantas pessoas, quantos cristãos passam o
tempo a olhar para o crucifixo... e ali encontram tudo, porque compreenderam, o
Espírito Santo fez com que compreendessem, que ali está toda a ciência, todo o
amor de Deus, toda a sabedoria cristã. E este é o amor de Deus. Deus “amou
de tal modo o mundo que deu o seu Filho único”. E por quê? “Para
que quem n'Ele crê não pereça, mas tenha vida eterna”. O amor do Pai
que quer os seus filhos com ele.
Olhar para o crucificado em silêncio, olhar
para as chagas, olhar para o coração de Jesus, olhar para o todo: Cristo
crucificado, o Filho de Deus, aniquilado, humilhado... por amor.
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