sábado, 13 de junho de 2020

13 de junho - Vós ouvistes o que foi dito aos antigos: 'Não jurarás falso', mas 'cumprirás os teus juramentos feitos ao Senhor'. Eu, porém, vos digo: Não jureis de modo algum. Mt 5,33-34

O Evangelho de hoje é tirado do “Sermão da Montanha” e trata o tema do cumprimento da Lei: como devo cumprir a Lei, como fazer. Jesus quer ajudar os seus ouvintes a ter uma abordagem justa das prescrições dos Mandamentos dados a Moisés, exortando-os a estarem disponíveis para Deus que nos educa na verdadeira liberdade e responsabilidade através da Lei. Trata-se de a viver como um instrumento de liberdade. Não esqueçamos isto: viver a Lei como um instrumento de liberdade, que me ajuda a ser mais livre, que me ajuda a não ser escravo das paixões e do pecado. Pensemos nas guerras, pensemos nas consequências das guerras. Muitas calamidades, muitas. Este é o resultado das paixões e as pessoas que fazem a guerra não sabem dominar as suas paixões. Não cumprem a Lei. Quando cedemos às tentações e paixões, não somos senhores nem protagonistas da nossa vida, mas tornamo-nos incapazes de a gerir com vontade e responsabilidade.

O discurso de Jesus está estruturado em quatro antíteses, expressas com a fórmula “Ouvistes o que foi dito... Eu, porém, digo-vos”. Estas antíteses referem-se a tantas situações da vida diária: assassínio, adultério, divórcio e juramentos. Jesus não suprime as prescrições relativas a estes problemas, mas explica o seu pleno significado e indica o espírito com que devem ser observadas. Ele encoraja-nos a passar da observância formal da Lei para uma observância substancial, aceitando a Lei no coração, que é o centro das intenções, decisões, palavras e gestos de cada um de nós. Do coração partem as boas e as más ações.

Papa Francisco – 16 de fevereiro de 2020

Hoje celebramos:
 

 


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