SINAL DA CRUZ:
Vinde,
ó Deus, em meu auxílio.
Socorrei-me sem
demora
Glória
ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo
Como era no
princípio, agora e sempre. Amem. Aleluia
HINO
No céu Francisco fulgura,
cheio de glória e de luz,
trazendo em seu corpo as chagas,
sinais de Cristo e da Cruz.
Seguindo o Cristo na terra,
pobre de Cristo se faz,
na cruz com Cristo pregado,
torna-se arauto da paz.
Pelo martírio ansiando,
tomou a cruz do Senhor:
do que beijou no leproso
contempla agora o esplendor.
Despindo as vestes na praça,
seu pai na terra esqueceu;
reza melhor o Pai-nosso,
junta tesouros no céu.
Tendo de Cristo a pureza,
mais do que o sol reluzia,
e, como o sol à irmã lua,
Clara em seu rastro atraía.
Ao Pai e ao Espírito glória
e ao que nasceu em Belém.
Deus trino a todos conceda
os dons da cruz: Paz e Bem.
cheio de glória e de luz,
trazendo em seu corpo as chagas,
sinais de Cristo e da Cruz.
Seguindo o Cristo na terra,
pobre de Cristo se faz,
na cruz com Cristo pregado,
torna-se arauto da paz.
Pelo martírio ansiando,
tomou a cruz do Senhor:
do que beijou no leproso
contempla agora o esplendor.
Despindo as vestes na praça,
seu pai na terra esqueceu;
reza melhor o Pai-nosso,
junta tesouros no céu.
Tendo de Cristo a pureza,
mais do que o sol reluzia,
e, como o sol à irmã lua,
Clara em seu rastro atraía.
Ao Pai e ao Espírito glória
e ao que nasceu em Belém.
Deus trino a todos conceda
os dons da cruz: Paz e Bem.
Responsório:
R. Felizes os pobres em espírito,
porque deles é o Reino dos céus.
* Felizes os mansos, pois a terra
herdarão.
V. Felizes os famintos e sedentos de
justiça:
serão todos saciados. * Felizes.
Oremos:
Ó Deus, que fizestes São Francisco de Assis
assemelhar-se ao Cristo por uma vida de humildade e pobreza, concedei que,
trilhando o mesmo caminho, sigamos fielmente o vosso Filho, unindo-nos convosco
na perfeita alegria. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do
Espírito Santo.
Amém.
Vida de
São Francisco de Assis:
Tendo descansado uns poucos dias no lugar que
tanto amava, e sabendo que tinha chegado a hora de morrer, chamou dois frades,
filhos seus prediletos, e lhes mandou que cantassem com voz alta os Louvores do
Senhor, na alegria do espírito pela morte, ou antes pela Vida, já tão próxima.
Ele mesmo entoou como pôde o Salmo de Davi: “Em alta voz clamo ao Senhor, em
alta voz suplico ao Senhor”.Um dos frades presentes, pelo qual o santo tinha a
maior amizade, embora tivesse toda solicitude por todos os seus frades, vendo
isso e sabendo que a morte do santo estava perto, disse-lhe: “Ó pai bondoso,
teus filhos vão ficar sem pai, vão ficar sem a verdadeira luz de seus olhos!
Lembra-te dos órfãos que estás deixando, perdoa todas as nossas culpas e alegra
com tua santa bênção tanto os presentes como os ausentes!” Respondeu-lhe o
santo: “Filho, estou sendo chamado por Deus. A meus irmãos, tanto presentes
como ausentes, perdôo todas as ofensas e culpas, e os absolvo quanto me é
possível. Leva esta notícia para todos e abençoa-os de minha parte”.
No fim, mandou que lhe trouxessem o livro dos Evangelhos e pediu que lessem o Evangelho de São João no lugar que começa: “Seis dias antes da Páscoa, sabendo Jesus que sua hora tinha chegado e devia passar deste mundo para o Pai...” Era justamente o Evangelho que o ministro tinha pensado em ler, antes que lhe fosse dada a ordem. E abriram o livro nesse ponto na primeira vez, embora fosse uma Bíblia inteira o livro em que estavam procurando o Evangelho. Depois, mandou que o deitassem por cima de um cilício e jogassem cinzas por cima, porque dentro em breve seria pó e cinza. Juntaram-se muitos irmãos, de quem ele era o pai e guia, e ali estavam com reverência esperando o fim ditoso e bem-aventurado. Sua alma santíssima desprendeu-se da carne e, quando foi absorvida pelo abismo da claridade, seu corpo adormeceu no Senhor.
No fim, mandou que lhe trouxessem o livro dos Evangelhos e pediu que lessem o Evangelho de São João no lugar que começa: “Seis dias antes da Páscoa, sabendo Jesus que sua hora tinha chegado e devia passar deste mundo para o Pai...” Era justamente o Evangelho que o ministro tinha pensado em ler, antes que lhe fosse dada a ordem. E abriram o livro nesse ponto na primeira vez, embora fosse uma Bíblia inteira o livro em que estavam procurando o Evangelho. Depois, mandou que o deitassem por cima de um cilício e jogassem cinzas por cima, porque dentro em breve seria pó e cinza. Juntaram-se muitos irmãos, de quem ele era o pai e guia, e ali estavam com reverência esperando o fim ditoso e bem-aventurado. Sua alma santíssima desprendeu-se da carne e, quando foi absorvida pelo abismo da claridade, seu corpo adormeceu no Senhor.
Um de seus irmãos e discípulos, não pouco
famoso, cujo nome acho melhor calar agora, porque enquanto viveu na carne não
quis gloriar-se desse fato, viu a alma do pai santíssimo subindo diretamente
para o céu, acima das grandes água. Pois era como uma estrela, tendo de alguma
forma o tamanho da lua, retinha toda a claridade do sol e levava embaixo uma
nuvenzinha branca.
Palavra de Deus –
Jo 2,13-25
Estava próxima a Páscoa dos judeus e Jesus
subiu a Jerusalém. No templo, encontrou os vendedores de bois, ovelhas e pombas
e os cambistas que estavam aí sentados. Fez então um chicote de cordas e expulsou
todos do Templo, junto com as ovelhas e os bois; espalhou as moedas e derrubou
as mesas dos cambistas. E disse aos que vendiam pombas: “Tirai isso daqui! Não
façais da casa de meu Pai uma casa de comércio!” Seus discípulos lembraram-se,
mais tarde, que a Escritura diz: “O zelo por 20 tua casa me consumirá”. Então
os judeus perguntaram a Jesus: “Que sinal nos mostrar para agir assim?” Ele
respondeu: “Destruí este Templo, e em três dias eu o levantarei”. Os judeus
disseram: “Quarenta e seis anos foram precisos para a construção deste
santuário e tu o levantarás em três dias?” Mas Jesus estava falando do templo
do seu corpo. Quando Jesus ressuscitou os discípulos lembraram-se de que ele
tinha dito e acreditaram na Escritura e na palavra dele. Jesus estava em
Jerusalém durante a festa da Páscoa. Vendo os sinais que realizava, muitos
creram no seu nome. Mas Jesus não lhes dava crédito, pois ele conhecia a todos;
e não precisava do testemunho de ninguém acerca do ser humano, porque ele
conhecia o homem por dentro.
Pensamento
de São Francisco de Assis:
Salve,
rainha sabedoria, o Senhor te guarde por " tua santa Irmã, a pura simplicidade!
Senhora
santa pobreza, o Senhor te guarde por tua santa Irmã, a humildade!
Senhora
santa caridade, o Senhor te guarde por tua santa Irmã, a obediência!
Santíssimas
virtudes todas, guarde-vos o Senhor, de quem procedeis e vindes a nós!
Não
existe no mundo inteiro homem algum em condições de possuir uma de vós, sem que
ele morra primeiro.
Quem
possuir uma de vós e não ofender as demais, a todas possui; e quem a uma
ofender, nenhuma possui e a todas ofende.
E cada
uma por si destrói os vícios e pecados.
A santa
sabedoria confunde a Satanás e todas as suas astúcias.
A pura e
santa simplicidade confunde toda a sabedoria deste mundo e a prudência da
carne.
A santa
pobreza confunde toda a cobiça e avareza e solicitudes deste século.
A santa
humildade confunde o orgulho e todos os homens deste mundo e tudo quanto há no
mundo.
A santa
caridade confunde todas as tentações do demônio e da carne e todos os temores
carnais.
A santa
obediência confunde todos os desejos sensuais e carnais e mantém o corpo
mortificado para obedecer ao espírito e obedecer a seu Irmão, e torna o homem
submisso a todos os homens deste mundo e nem só aos homens, senão também a
todas as feras e animais irracionais, para
que dele possam dispor a seu talante, até o ponto que lho for permitido do alto
pelo Senhor (cf. Jo 19,11).
Oração Final:
Senhor, fazei de mim um instrumento de vossa
paz;
Onde houver ódio, que eu leve o amor;
Onde houver discórdia, que eu leve a união;
Onde houver dúvidas, que eu leve a fé;
Onde houver erros, que eu leve a verdade;
Onde houver ofensa, que eu leve o perdão;
Onde houver desespero, que eu leve a esperança;
Onde houver tristeza, que eu leve a alegria;
Onde houver trevas, que eu leve a luz.
Ó Mestre, fazei com que eu procure mais consolar,
que ser consolado;
Compreender, que ser compreendido;
Amar, que ser amado;
Pois é dando que se recebe;
É perdoando, que se é perdoado;
E é morrendo que se vive para a vida eterna.
Onde houver ódio, que eu leve o amor;
Onde houver discórdia, que eu leve a união;
Onde houver dúvidas, que eu leve a fé;
Onde houver erros, que eu leve a verdade;
Onde houver ofensa, que eu leve o perdão;
Onde houver desespero, que eu leve a esperança;
Onde houver tristeza, que eu leve a alegria;
Onde houver trevas, que eu leve a luz.
Ó Mestre, fazei com que eu procure mais consolar,
que ser consolado;
Compreender, que ser compreendido;
Amar, que ser amado;
Pois é dando que se recebe;
É perdoando, que se é perdoado;
E é morrendo que se vive para a vida eterna.
Amem!
Oração do Pai Nosso
Oração da Ave Maria
Glória ao Pai
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