domingo, 2 de outubro de 2016

Segundo Dia do Tríduo de São Francisco de Assis

SINAL DA CRUZ:
Vinde, ó Deus, em meu auxílio.

Socorrei-me sem demora
Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo
Como era no princípio, agora e sempre. Amem. Aleluia
  
HINO
No céu Francisco fulgura,
cheio de glória e de luz,
trazendo em seu corpo as chagas,
sinais de Cristo e da Cruz.

Seguindo o Cristo na terra,
pobre de Cristo se faz,
na cruz com Cristo pregado,
torna-se arauto da paz.

Pelo martírio ansiando,
tomou a cruz do Senhor:
do que beijou no leproso
contempla agora o esplendor.

Despindo as vestes na praça,
seu pai na terra esqueceu;
reza melhor o Pai-nosso,
junta tesouros no céu.

Tendo de Cristo a pureza,
mais do que o sol reluzia,
e, como o sol à irmã lua,
Clara em seu rastro atraía.

Ao Pai e ao Espírito glória
e ao que nasceu em Belém.
Deus trino a todos conceda
os dons da cruz: Paz e Bem.

Responsório:
R. Felizes os pobres em espírito,
porque deles é o Reino dos céus.
* Felizes os mansos, pois a terra herdarão.
V. Felizes os famintos e sedentos de justiça:
serão todos saciados. * Felizes.

Oremos:
Ó Deus, que fizestes São Francisco de Assis assemelhar-se ao Cristo por uma vida de humildade e pobreza, concedei que, trilhando o mesmo caminho, sigamos fielmente o vosso Filho, unindo-nos convosco na perfeita alegria. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Amém.

Vida de São Francisco de Assis:
Confortado pelo Senhor, teve a alegria de uma resposta de salvação e de graça: “Francisco, disse-lhe Deus em espírito, se queres o meu conhecimento, tens que trocar as coisas vãs e carnais pelas espirituais, tens que preferir as coisas amargas às doces, tens que desprezar a ti mesmo. Haverá uma transformação e tudo isso vai te parecer delicioso”. Sentiu-se imediatamente obrigado a obedecer ao que Deus mandava e enfrentou a experiência. Ele, que tinha natural aversão pelos leprosos, julgando-os a monstruosidade mais infeliz do mundo, encontrou-se um dia com um, quando andava a cavalo por perto de Assis. Ficou muito aborrecido e enjoado mas, para não quebrar o propósito que fizera, apeou e foi beijá-lo. O leproso estendeu-lhe a mão para receber alguma coisa e recebeu de volta o dinheiro com um beijo. E montando logo no cavalo, olhou para todos os lados mas, apesar de estar em campo aberto, e não viu mais o leproso. Cheio de admiração e de alegria por causa disso, poucos dias depois tratou de fazer algo semelhante. Dirigiu-se para onde moravam os leprosos, deu dinheiro a cada um deles e beijou-lhes a mão e a boca. Assim substituiu o amargo pelo doce e se dispôs corajosamente para o que ainda estava por vir

Palavra de Deus – Lc 10,25-37
Naquele tempo, um mestre da Lei se levantou e querendo pôr Jesus em dificuldade, perguntou: — Mestre, que devo fazer para receber em herança a vida eterna? Jesus lhe disse: — O que está escrito na Lei? Como lês?”Ele então respondeu: — Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração e com toda a tua alma, com toda a tua força e com toda a tua inteligência e ao teu próximo como a ti mesmo!” Jesus lhe disse: — Tu respondeste corretamente. Faze isso e viverás”. Ele, porém, querendo justificar-se, disse a Jesus: “E quem é o meu próximo?”Jesus respondeu: — Certo homem descia de Jerusalém para Jericó e caiu nas mãos de assaltantes. Estes arrancaram-lhe tudo, espancaram-no, e foram-se embora deixando-o quase morto. Por acaso, um sacerdote estava descendo por aquele caminho. Quando viu o homem, seguiu adiante, pelo outro lado. O mesmo aconteceu com um levita: chegou ao lugar, viu o homem e seguiu adiante, pelo outro lado. Mas um samaritano que estava viajando, chegou perto dele, viu e sentiu compaixão. Aproximou-se dele e fez curativos, derramando óleo e vinho nas feridas. Depois colocou o homem em seu próprio animal e levou-o a uma pensão onde cuidou dele. No dia seguinte, pagou duas moedas de prata e entregou-as ao dono da pensão, recomendando: “Toma conta dele! Quando eu voltar, vou pagar o que tiveres gasto a mais”. E Jesus perguntou: — Na tua opinião, qual dos três foi o próximo do homem que caiu nas mãos dos assaltantes?” Ele respondeu: — Aquele que usou de misericórdia para com ele.” Então Jesus lhe disse: “Vai e faze a mesma coisa”

Pensamento de São Francisco de Assis:
Quão felizes e benditos são aqueles e aquelas que amam o Senhor "de todo o coração, com toda a alma, com toda a mente e com todas as forças" (Mc 12,30) e ao próximo como a si mesmos (cf. Mt 22,39), odiando seus corpos com seus vícios e pecados, recebendo o corpo e o sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo e produzindo frutos dignos de penitência.
Felizes e benditos os que assim fazem e assim perseveram , porque "sobre eles repousar o Espírito do Senhor" (Is 11,2) que neles fará morada (cf. Jo 14,23).
Estes são os filhos do Pai celeste (cf. Mt 5,45), fazem as obras do Pai, são esposos, irmãos e mães de Nosso Senhor Jesus Cristo (cf. Mt 12,50).
Somos esposos, quando por virtude do Espírito Santo, a alma fiel se une a Nosso Senhor Jesus Cristo.
Somos Irmãos de Cristo, quando fazemos a "vontade do Pai que está nos céus" (Mt 12,50); e somos Mães, quando o levamos em nosso coração e em nosso corpo (cf. 1Cor 6,20) por virtude do amor divino e de uma pura e sincera consciência; nós o geramos por uma vida santa, que deve brilhar como exemplo para os outros (cf. Mt 5,16).
Como é glorioso, santo e sublime ter um Pai nos céus! Como é santo, consolador, belo e admirável ter um tal esposo! Como é santo e dileto, agradável, humilde, pacifico, suave, amável e sobretudo desejável ter tal Irmão e tal filho: Nosso Senhor Jesus Cristo.
Ele entregou sua vida pelas suas ovelhas (cf. Jo 10,15) e orou ao Pai dizendo: "Pai santo, conserva em teu nome" (Jo 17,11) "aqueles que me deste no mundo; eram teus e os deste a mim" (Jo 17,6).

Oração Final:
Senhor, fazei de mim um instrumento de vossa paz;
Onde houver ódio, que eu leve o amor;
Onde houver discórdia, que eu leve a união;
Onde houver dúvidas, que eu leve a fé;
Onde houver erros, que eu leve a verdade;
Onde houver ofensa, que eu leve o perdão;
Onde houver desespero, que eu leve a esperança;
Onde houver tristeza, que eu leve a alegria;
Onde houver trevas, que eu leve a luz.
Ó Mestre, fazei com que eu procure mais consolar,
que ser consolado;
Compreender, que ser compreendido;
Amar, que ser amado;
Pois é dando que se recebe;
É perdoando, que se é perdoado;
E é morrendo que se vive para a vida eterna.
Amem!

Oração do Pai Nosso
Oração da Ave Maria
Glória ao Pai


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