Grande evangelizador de Cuba, deixa para nós seu testemunho: "De modo muito particular, entendi que Deus me dizia, por meio da bíblia: "O espírito do Senhor está sobre mim e o Senhor me enviou a evangelizar os pobres e a curar os contritos de coração."
Nasceu em 1807 em Sallent (Província de Barcelona – Espanha), ao ser batizado recebeu o nome de Antônio João, ao qual ele veio depois acrescentar o de Maria como sinal de sua especial devoção à Santíssima Virgem: “Nossa Senhora é minha Mãe, minha Madrinha, minha Mestra, meu tudo, depois de Cristo”.
Antônio
Maria ajudou o pai numa fábrica de tecidos até os 22 anos, quando entrou para o
seminário, pois almejava um sacerdócio santo e como padre desejou
consagrar-se nas difíceis missões da Espanha. Desse período ele nos deixa seu testemunho: " Assim como meu pai, eu era fabricante de fios e tecidos. Embora desejasse ser padre, eu sempre lhe obedeci sem dizer uma palavra, nem ficar de cara feia, nem manifestar meu desgosto."
Em 1835, recebeu
a ordenação sacerdotal e foi nomeado pároco de sua cidade natal. Quatro anos
depois, foi para Roma e dirigiu-se à Propaganda Fides, onde se apresentou para
ser missionário apostólico. Foram anos de trabalho árduo e totalmente dedicado
ao ministério pastoral na Espanha, que muitos frutos trouxeram para a Igreja.
Em 1848, foi enviado para a difícil região das Ilhas Canárias.
No entanto ansiava por uma obra mais ampla e assim, em 1849, na companhia de outros cinco jovens sacerdotes, fundou a Congregação dos Missionários Filhos do Imaculado Coração de Maria, ou Padres Claretianos.
No entanto ansiava por uma obra mais ampla e assim, em 1849, na companhia de outros cinco jovens sacerdotes, fundou a Congregação dos Missionários Filhos do Imaculado Coração de Maria, ou Padres Claretianos.
O Carisma era evangelizar
todos os setores, por meio da caridade de Cristo que constrangia, por isso
dizia: “Não posso resistir aos impulsos
interiores que me chamam para salvar almas. Tenho sede de derramar o meu sangue
por Cristo!”
Entretanto,
nessa ocasião, a Igreja vivia um momento de grande dificuldade na distante
diocese de Cuba, que estava vaga havia quatorze anos. No mesmo ano, o fundador
foi nomeado arcebispo de lá. E mais uma vez pôde constatar que Maria jamais o
abandonava.
Era uma vítima constante de todo tipo de pressão das lojas maçônicas, que faziam oposição violenta contra o clero, além dos muitos atentados que sofreu contra a sua vida. Incendiaram uma casa que se hospedava, colocaram veneno em sua comida e bebida, assaltaram-no à mão armada e o feriram várias vezes.
Mas monsenhor Claret sempre escapou ileso e continuou seu trabalho, sem nunca recuar. Restaurou o antigo seminário cubano, deu apoio aos negros e índios, escravos Em 1855, junto com madre Antônia Paris, fundou outra congregação religiosa, a das Irmãs de Ensino Maria Imaculada, ou Irmãs Claretianas. Fez visitas pastorais a todas as dioceses, levando nova força e ânimo, para o chamado ao trabalho cada vez mais difícil e cada vez mais necessário. Quando voltou a Madri em 1857, deixou a Igreja de Cuba mais unida, mais forte e resistente.
Era uma vítima constante de todo tipo de pressão das lojas maçônicas, que faziam oposição violenta contra o clero, além dos muitos atentados que sofreu contra a sua vida. Incendiaram uma casa que se hospedava, colocaram veneno em sua comida e bebida, assaltaram-no à mão armada e o feriram várias vezes.
Mas monsenhor Claret sempre escapou ileso e continuou seu trabalho, sem nunca recuar. Restaurou o antigo seminário cubano, deu apoio aos negros e índios, escravos Em 1855, junto com madre Antônia Paris, fundou outra congregação religiosa, a das Irmãs de Ensino Maria Imaculada, ou Irmãs Claretianas. Fez visitas pastorais a todas as dioceses, levando nova força e ânimo, para o chamado ao trabalho cada vez mais difícil e cada vez mais necessário. Quando voltou a Madri em 1857, deixou a Igreja de Cuba mais unida, mais forte e resistente.
Com os amigos, o Arcebispo
Santo Antônio Maria Claret, evangelizou milhares de almas, isto através de
missões populares e escritos, que chegaram a 144 obras.
Quando voltou à Espanha,
também tornou-se confessor e conselheiro particular da rainha Isabel II;
participou do Concílio Vaticano I, e ao desviar-se de calúnias retirou-se na
França onde continuou o apostolado até passar pela morte e chegar na glória em
24 de outubro de 1870.
Foi beatificado em 1934 pelo
Papa Pio XI e canonizado por Pio XII em 1950. Pelo seu amor ao Imaculado
Coração de Maria e pelo seu apostolado do Rosário, tem uma estátua de mármore
no interior da Basílica de Fátima.
Nenhum comentário:
Postar um comentário