Maria de
Nazaré - Mãe da Simplicidade
E, partindo dali, chegou à sua pátria, e os seus
discípulos o seguiram.
E, chegando o sábado, começou a ensinar na sinagoga; e muitos, ouvindo-o, se admiravam, dizendo: De onde lhe vêm estas coisas? e que sabedoria é esta que lhe foi dada? e como se fazem tais maravilhas por suas mãos?
Não é este o carpinteiro, filho de Maria, e irmão de Tiago, e de José, e de Judas e de Simão? e não estão aqui conosco suas irmãs? E escandalizavam-se nele.
E Jesus lhes dizia: Não há profeta sem honra senão na sua pátria, entre os seus parentes, e na sua casa.
E não podia fazer ali nenhuma obra maravilhosa; somente curou alguns poucos enfermos, impondo-lhes as mãos.
E estava admirado da incredulidade deles. E percorreu as aldeias vizinhas, ensinando. (Mc 6,1-6)
E, chegando o sábado, começou a ensinar na sinagoga; e muitos, ouvindo-o, se admiravam, dizendo: De onde lhe vêm estas coisas? e que sabedoria é esta que lhe foi dada? e como se fazem tais maravilhas por suas mãos?
Não é este o carpinteiro, filho de Maria, e irmão de Tiago, e de José, e de Judas e de Simão? e não estão aqui conosco suas irmãs? E escandalizavam-se nele.
E Jesus lhes dizia: Não há profeta sem honra senão na sua pátria, entre os seus parentes, e na sua casa.
E não podia fazer ali nenhuma obra maravilhosa; somente curou alguns poucos enfermos, impondo-lhes as mãos.
E estava admirado da incredulidade deles. E percorreu as aldeias vizinhas, ensinando. (Mc 6,1-6)
Maria de Nazaré é alguém de nossa raça. Como os demais seres humanos,
nasceu e viveu num contexto histórico, social, econômico, político e cultural.
Como as outras mulheres, sua natureza humana se desgastou; viu-se atingida
pelas inclemências dos anos e envelheceu. Não viveu segregada e protegida.
Não é fácil conhecer a história de Maria com objetividade, uma vez que as
fontes são os Evangelhos, nos quais os fatos históricos já se apresentam
interpretados a partir da fé. Não se deve, porém esquecer essa história que há
de ser ponto de partida insubstituível em toda reflexão mariológica.
No Novo Testamento há diversas tradições. Maria é referência indireta
nos escritos paulinos. Marcos a apresenta como mulher do povo e participante de
sua mentalidade. Os Evangelhos da infância apresentam uma teologia bem
elaborada sobre a fisionomia espiritual da Virgem, enquanto o quarto
evangelista destaca sua fidelidade e seu significado na comunidade cristã.
De todas essas interpretações podemos concluir:
– Maria foi uma mulher simples do povo e sensível às necessidades dos
pobres.
Embora os Evangelhos nada digam sobre os pais de Miryam, nome original
de Maria, segundo a tradição eles se chamavam Joaquim e Ana. Vivia em Nazaré,
um povoado sem renome e de má fama, na região norte chamada Galileia. Sua
existência deve ter sido como a de qualquer outra jovem daquela cultura:
arrumar a casa, ajudar os irmãos menores, e participar nas festas religiosas.
Ainda se conserva em Nazaré a “fonte da Virgem”. Ali ela comentaria com as
outras mulheres os acontecimentos e rumores de cada dia.
Contam os Evangelhos que Miryam estava prometida para ser esposa de um
carpinteiro justo e honrado que se chamava José, e talvez tivesse emigrado da Judeia. Maria e José pertencem ao povo humilde, de modo que quando seus
conterrâneos veem que Jesus fala tão bem, se admiram: “Mas não é este o filho
do carpinteiro e de Maria?” (Mc 6,2).
Jesus Espeja
Oração
Santa Maria, mulher do dia-a-dia, talvez apenas Tu
sejas capaz de compreender a nossa loucura de Te querer situar dentro dos
confins da experiência trivial, que também nós vivemos, e que não é nenhum
sinal de moda desse mundo...
Volta a caminhar discretamente conosco, ó criatura
extraordinária, enamorada de normalidade, que antes de seres coroada Rainha do
Céu, tiveste de mastigar o pó desta nossa pobre terra.
(Dom Tonino Bello – Bispo)
Maria de Nazaré,
rogai por nós!
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