sexta-feira, 22 de maio de 2020

22 de maio - A mulher, quando deve dar à luz, fica angustiada porque chegou a sua hora; mas, depois que a criança nasceu, ela já não se lembra dos sofrimentos, por causa da alegria de um homem ter vindo ao mundo. Jo 16,21


Com três pinceladas a Igreja diz qual deve ser a atitude cristã: alegria e esperança juntas. E assim a alegria fortalece a esperança e a esperança floresce na alegria. E estas duas virtudes cristãs indicam um sair de nós mesmos: o jubiloso não se fecha em si mesmo; a esperança leva-te lá, é a âncora que está precisamente na praia do céu e te conduz para fora. Por isso podemos sair de nós mesmos com a alegria e a esperança.

O Senhor diz-nos que há problemas e na vida esta alegria e esperança não são um carnaval: são outra coisa, também, ter que enfrentar dificuldades. O Senhor usa hoje no Evangelho a figura da mulher quando chega o momento do parto. Sim, a mulher quando dá à luz, sente dor porque chegou a sua hora; mas depois de dar à luz a criança, esquece o sofrimento.

E é precisamente o que fazem a alegria e a esperança juntas, na nossa vida, quando estamos nas tribulações, quando temos problemas, quando sofremos. Não se trata certamente de uma anestesia: o sofrimento é sofrimento, mas se for vivido com alegria e esperança abre a porta para a alegria de um futuro novo.

Esta imagem do Senhor deve ajudar-nos muito nas dificuldades, até as más que nos fazem duvidar da nossa fé. Mas com a alegria e com a esperança vamos em frente, porque depois desta tempestade chega um homem novo, como a mulher quando dá à luz. E Jesus diz que esta alegria e esperança são duradouras, que não passam. Assim também vós, agora, estais no sofrimento, são as palavras de Jesus aos discípulos transmitidas pelo Evangelho. Mas tranquiliza-os imediatamente: Ver-vos-ei de novo e o vosso coração alegrar-se-á e ninguém vos poderá privar da vossa alegria.

Papa Francisco – 06 de maio de 2016

Hoje celebramos:

Nenhum comentário:

Postar um comentário