A expressão quotidiana do amor na vida da
Família de Nazaré é o trabalho. O texto evangélico especifica o tipo de
trabalho, mediante o qual José procurava garantir a sustentação da Família: o
trabalho de carpinteiro. Esta simples palavra envolve toda a extensão da
vida de José.
Para Jesus este período abrange os anos da vida
oculta, a seguir ao episódio que sucedeu no templo: Depois, desceu com eles
para Nazaré e era-lhes submisso. Esta submissão, ou seja, a obediência de Jesus
na casa de Nazaré é entendida também como participação no trabalho de José.
Aquele que era designado como o filho do carpinteiro, tinha aprendido o ofício
de seu pai putativo.
Se a Família de Nazaré, na ordem da salvação e
da santidade, é exemplo e modelo para as famílias humanas, é analogamente também
o trabalho de Jesus ao lado de José carpinteiro.
O trabalho humano, em particular o trabalho
manual, tem no Evangelho uma acentuação especial.
No crescimento humano de Jesus em sabedoria, em
estatura e em graça teve uma parte notável a virtude da laboriosidade,
dado que o trabalho é um bem do homem, que transforma a natureza e torna o
homem, em certo sentido, mais homem.
Trata-se, em última análise, da santificação da
vida quotidiana, no que cada pessoa deve empenhar-se, segundo o próprio estado,
e que pode ser proposta apontando para um modelo accessível a todos: São José é
o modelo dos humildes, que o Cristianismo enaltece para grandes destinos; ... é
a prova de que para ser bons e autênticos seguidores de Cristo não se
necessitam grandes coisas, mas requerem-se somente virtudes comuns, humanas,
simples e autênticas.
Papa São João Paulo II –
Redemptoris Custos
Hoje celebramos:
Nenhum comentário:
Postar um comentário