sexta-feira, 1 de maio de 2020

01 de maio - Não é ele o filho do carpinteiro? Mt 13,55


A expressão quotidiana do amor na vida da Família de Nazaré é o trabalho. O texto evangélico especifica o tipo de trabalho, mediante o qual José procurava garantir a sustentação da Família: o trabalho de carpinteiro. Esta simples palavra envolve toda a extensão da vida de José.
Para Jesus este período abrange os anos da vida oculta, a seguir ao episódio que sucedeu no templo: Depois, desceu com eles para Nazaré e era-lhes submisso. Esta submissão, ou seja, a obediência de Jesus na casa de Nazaré é entendida também como participação no trabalho de José. Aquele que era designado como o filho do carpinteiro, tinha aprendido o ofício de seu pai putativo.
Se a Família de Nazaré, na ordem da salvação e da santidade, é exemplo e modelo para as famílias humanas, é analogamente também o trabalho de Jesus ao lado de José carpinteiro.

O trabalho humano, em particular o trabalho manual, tem no Evangelho uma acentuação especial.
No crescimento humano de Jesus em sabedoria, em estatura e em graça teve uma parte notável a virtude da laboriosidade, dado que o trabalho é um bem do homem, que transforma a natureza e torna o homem, em certo sentido, mais homem. 
Trata-se, em última análise, da santificação da vida quotidiana, no que cada pessoa deve empenhar-se, segundo o próprio estado, e que pode ser proposta apontando para um modelo accessível a todos: São José é o modelo dos humildes, que o Cristianismo enaltece para grandes destinos; ... é a prova de que para ser bons e autênticos seguidores de Cristo não se necessitam grandes coisas, mas requerem-se somente virtudes comuns, humanas, simples e autênticas.

Papa São João Paulo II – Redemptoris Custos

Hoje celebramos:


Nenhum comentário:

Postar um comentário