quinta-feira, 6 de setembro de 2018

06 de setembro - Senhor, afasta-te de mim, porque sou um pecador! Lc 5,8


Experimentamos a graça da vergonha quando confessamos a Deus o nosso pecado, falando face a face com o sacerdote, nosso irmão. Alguns dizem: ‘Ah, eu me confesso com Deus’. Mas assim é fácil é como confessar-se por e-mail. Deus está longe e não há um face a face. Por outro lado, alguns dizem confessar-se com facilidade, mas ao falar de seus pecados o fazem de modo tão distante que seria melhor não ter se confessado.

Confessar-se não significa ir a uma consulta com um psiquiatra, e nem ir a uma sala de tortura, é simplesmente dizer ao Senhor: “eu sou pecador”. E a presença de um irmão (sacerdote), é um modo de ser concreto na confissão.

As crianças têm sabedoria. Quando uma criança se confessa, nunca diz uma coisa geral. ‘Padre, eu fiz isso, eu fiz aquilo à minha tia, para aquele eu disse essa palavra’, e dizem a palavra. São concretos. Eles possuem aquela simplicidade da verdade, enquanto os adultos tem a tendência de esconder sempre os próprios pecados.

Pensemos em Pedro quando, depois do milagre de Jesus no lago, disse: ‘Mas, Senhor, afasta-te de mim, eu sou pecador’. Ele se envergonha de seus pecados diante da santidade de Jesus Cristo.

A confissão dos pecados feita com humildade é o que a Igreja pede a todos nós. Não devemos esconder os próprios pecados, mas confessá-los com sinceridade.


Papa Francisco – 25 de outubro de 2013

Hoje celebramos:



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