sábado, 20 de janeiro de 2018

20 de janeiro - Os parentes de Jesus saíram para agarrá-lo, porque diziam que estava fora de si. Mc 3,21

Ao longo do tempo não poucos discípulos de Jesus, devido a corajosas e drásticas tomadas de posição,  foram também tidos com insanos.  Pensamos aqui em Francisco de Assis,   filho da sociedade nova do dinheiro e herdeiro de uma família de posses.  Resolve entregar suas roupas e bens ao pai da terra para cuidar das coisas de Deus.  Suas palavras, até hoje, nos convidam à imitação de Cristo:

Gostaria que minhas palavras se gravassem a fogo em vossa memória. Nenhuma palavra nesta terra contem melodia tão grande como a palavra pai. Desde que minha língua começou a balbuciar e meus pés começaram a caminhar, eu usava essa palavra abençoada para Pedro Bernardone, aqui presente. Eu o chamava de pai e o beijava. Ele olhava para mim e eu olhava para ele. Ele me amava e eu o amava. Ele lutou para que eu fosse um grande mercador, tão grande como ele.
Mas Aquele que sonhou comigo e me amou desde a eternidade levantou um muro diante de minha carreira de comerciante, fechou-me a passagem e me disse; Vem comigo. E eu decidi ir com Ele.
Agora tenho outro Pai. Por isso deixo aqui, aos pés de Pedro Bernardone, os bens que dele recebi: coupas, comércio, herança e até o sobrenome.
De agora em diante só chamarei de meu Pai Aquele que está nos céus. Nu vim a este mundo e nu voltarei aos braços de meu Pai.

Inácio Larrañaga – O irmão de Assis

Hoje celebramos:

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