sexta-feira, 12 de janeiro de 2018

12 de janeiro - Santo Antônio Maria Pucci

A vida de Santo Antonio Maria Pucci leva-nos a lembrar de nossos párocos e a rezar por eles. 
Antonio Maria Pucci nasceu em Poggiole, pequeno povoado da diocese de Pistóia, em 1819. Filho de pais exemplares. Era o segundo de nove filhos. Desde jovem, foi sempre aplicado nos estudos e assíduo na oração. Aos 18 anos de idade, animado por uma filial devoção à Mãe de Deus, ingressou na Ordem dos Servos de Maria. Fez o noviciado em Florença. Depois, em Monte Senário, estudou filosofia e teologia e emitiu a profissão solene dos votos. 

Em 1844, um ano depois de ordenado presbítero, foi enviado para Viareggio como vigário paroquial; em 1847, foi nomeado pároco e, por 45 anos, até a morte, exerceu esse cargo com grande zelo, dando a todos exemplo de vida íntegra e incansável, totalmente voltada para Deus e para o rebanho que lhe fora confiado.

Como prior conventual e provincial, mais do que um superior, foi um irmão a serviço dos irmãos.
No exercício desses cargos, tendo sempre diante de si as palavras de Santo Agostinho, preferia ser amado pelos irmãos a ser temido, considerando-se feliz, não por exercer a autoridade, mas por servir na caridade.

Foram suas virtudes características a humildade de espírito, a discrição no falar, o contato habitual com Deus e o amor à pobreza.
Não media esforços para levar todos a Cristo. Conhecia suas ovelhas uma por uma e as assistia com paternal solicitude, oferecendo-lhes a palavra de Deus e fortalecendo-as com seus conselhos e ensinamentos.

Sua caridade com os necessitados não tinha limites, chegando às vezes a desfazer-se de suas vestes para acudi-los. Com razão, pois, é tido como pai dos pobres.
Reservava boa parte do dia para atender os que buscavam o sacramento da penitência. Considerava ser seu principal dever reconduzir os pecadores a Deus, consolar os aflitos, perdoar os que o ofendiam, desfazer o ódio e as intrigas, reconstruir a paz nas famílias, atender assiduamente e com paternal amor os doentes e os moribundos.

Seu amor ao próximo alcançou a mais alta expressão quando, durante a epidemia do cólera de 1848-1856, de dia e de noite, ele socorria os doentes, sem preocupar-se em repousar e sem importar-se com o perigo do contágio.
Deus o agraciou com muitos dons, em particular com o discernimento dos espíritos e o poder de curar. Foi às vezes visto elevado do chão, em êxtase.

Fundou em sua paróquia e dirigiu com particular solicitude uma Congregação de irmãs Servas de Maria, dedicada à educação das jovens.
Antecipando os tempos, no intuito de levar os paroquianos a aprofundar a fé, criou associações para crianças e jovens, para homens e mulheres. Introduziu na paróquia a Conferência de São Vicente, há pouco iniciada na França, e a Obra de Propagação da Fé.
Fundou a primeira colônia de férias, à beira mar, para a recuperação física das crianças.

Em toda essa sua atividade inovadora, era sustentado e animado por um grande amor à eucaristia e a Nossa Senhora das Dores, à qual havia solenemente consagrado a paróquia.

Um dia, em pleno inverno, despojou-se de sua capa e, com ela, cobriu um pobre que encontrou pelo caminho. Em consequência disso, contraiu uma inflamação nos pulmões e, pouco tempo depois, a 12 de janeiro de 1892, após receber os sacramentos, morreu santamente.

Todo o povo de Viareggio, até mesmo os inimigos da Igreja, choraram a perda do pai comum.
Ao encerrar-se a primeira sessão do Concílio Vaticano II, no dia 9 de dezembro de 1962, o papa João XXIII inscreveu-o no catálogo dos santos. Seu corpo repousa na basílica de Santo André, em Viareggio.

Oração:

Ó Deus tornastes admirável Santo Antonio Maria Pucci como servo da Mãe do vosso Filho e pastor do vosso rebanho: fazei que nos também, inspirando-nos na Virgem Maria, dediquemos nossas vidas propagação do reino de Cristo, vosso Filho, que convosco vive e reina na unidade do Espírito Santo. 

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