terça-feira, 9 de janeiro de 2018

09 de janeiro - Que queres de nós, Jesus Nazareno? Mc1,24

Não vos apresento um conjunto de coisas bizarras, mas aquilo mesmo que foi antecipadamente escrito no Antigo Testamento pelos profetas. Não ouvistes o grito de Moisés: «Suscitar-lhes-ei um profeta como tu, entre os seus irmãos» (Dt 18,18)? Não ouvistes Isaías anunciar: «A virgem está grávida e dará à luz um filho»? (7,14) Não ouvistes David proclamar: «Baixará como a chuva sobre a relva»? (Sl 71,6) Acreditai, pois, nos profetas, compreendei a realidade que eles anunciam, e encontrareis Jesus, o nazareno (Mt 2,23). Eis que vos mostrei o caminho: quem quiser, siga-o. Eis que acendi a chama; saí das trevas.

Jesus, o nazareno: identifico-O pelo nome e pela pátria. Não falo do Jesus que formou a abóbada dos céus, que acendeu os raios do sol, que concebeu as constelações no céu, que acendeu a lâmpada da lua, que fixou o tempo aos dias, que atribuiu o curso às noites, que estabeleceu a terra firme sobre as águas, que pôs travão ao mar com a sua palavra. Falo de Jesus, o nazareno: aquele acerca de quem Natanael proclamou as suas dúvidas: 

«De Nazaré pode vir alguma coisa boa?»(Jo 1,46). Daquele diante de quem a tropa dos demônios tremia, dizendo: 
«Que tens que ver conosco, Jesus de Nazaré?» 
«Jesus de Nazaré», diz o apóstolo Pedro, «homem acreditado por Deus junto de vós, com milagres, prodígios e sinais, que Deus realizou no meio de vós, por seu intermédio»(At 2,22).


Homilia grega do século IV

Hoje celebramos:

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