Como podemos compreender se realmente temos fé,
isto é, se a nossa fé, ainda que pequena, é genuína, pura, direta? Jesus nos
explica indicando qual é a medida da fé: o serviço. E explica com uma
parábola que, à primeira vista, é um pouco desconcertante, pois apresenta a
figura de um senhor arrogante e indiferente. Mas, precisamente este modo
de fazer do mestre faz sobressair qual é o verdadeiro centro da parábola, ou
seja, a atitude de disponibilidade do servo. Jesus quer dizer que o homem de fé
se comporta assim em relação em Deus: rende-se completamente à sua vontade, sem
cálculos nem pretensões.
Esta atitude para com Deus reflete-se também na
forma como nos comportamos em comunidade: reflete-se na alegria de estarmos ao
serviço uns dos outros, encontrando já nisto a nossa recompensa e não nos
reconhecimentos nem nas vantagens que disto podem derivar. É o que Jesus ensina no
final deste relato: quando tiverdes feito tudo o que vos foi ordenado, dizei: “Somos
servos inúteis; fizemos o que devíamos fazer”.
Servos inúteis, ou seja, sem pretensão
de ser agradecidos, sem reivindicações. Somos servos inúteis é uma expressão de
humildade e disponibilidade que faz tanto bem à Igreja e recorda a atitude
correta de trabalhar nela: o serviço humilde de que Jesus nos deu o exemplo,
lavando os pés dos discípulos.
Papa Francisco – 05 de
outubro de 2019
Hoje celebramos:
São Josafá
São Diogo de Alcalá
São Margarito Flores Garcia
Santo Emiliano de Cogolla
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Santo Emiliano de Cogolla
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