Na parábola narrada hoje, Jesus dirige-se a
quem convida e, referindo-se ao modo de selecionar os convidados,
diz-lhe: Quando ofereceres um banquete, convida os pobres, os aleijados, os
coxos, os cegos; e serás abençoado porque eles não têm possibilidade de
retribuir.
Também aqui, Jesus vai completamente contra a
maré, manifestando como sempre a lógica de Deus Pai.
E também acrescenta a chave para interpretar
este seu discurso.
E qual é a chave?
Uma promessa: se fizeres assim, receberás a
tua recompensa com a ressurreição dos justos. Isto significa que aqueles
que se comportarem desta maneira terão a recompensa divina, muito mais superior
do que a recompensa humana: faço-te este favor esperando que tu me faças outro.
Não, este não é um cristão.
A generosidade humilde é cristã. O intercâmbio
humano, de fato, falsifica as relações, torna-as “comerciais”, introduzindo o
interesse pessoal numa relação que deve ser generosa e gratuita.
Pelo contrário, Jesus convida-nos à
generosidade abnegada, a abrir o caminho para uma alegria muito maior: alegria
de fazer parte do próprio amor de Deus que nos espera, a todos nós, no banquete
celestial.
Que a Virgem Maria, humilde e elevada mais que
uma criatura, nos ajude a reconhecer-nos como somos, isto é, pequenos; e a
alegrar-nos em dar sem nada esperar em troca.
Papa Francisco – 01 de
setembro de 2019
Hoje celebramos:
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