Um sábado Jesus estava em casa de um dos chefes
fariseus para almoçar; e eles observavam-no para ver o que fazia. Sobretudo, procuravam
surpreendê-lo em erro, até armando-lhe ciladas.
Mas eis que entra em cena um doente. A este
ponto Jesus dirige aos fariseus uma pergunta: É lícito ou não curar ao sábado? É
lícito praticar o bem ao sábado? Ou não? E não praticar o bem sempre é praticar
o mal? É uma pergunta simples, mas, como todos os hipócritas, eles calaram-se.
De resto, nunca respondiam quando Jesus os punha diante da verdade, permaneciam
de boca fechada, mas depois falavam mal pelas costas e procuravam pôr Jesus em
dificuldade.
Na prática, estas pessoas eram tão apegadas à
lei que tinham esquecido a justiça e o amor. Este modo de viver afastava-os do
amor e da justiça. Mas eram os modelos. Para esta gente Jesus tem uma só
palavra: hipócritas! Com efeito, não se pode ir por todo o mundo procurando
prosélitos e depois fechar a porta. Para o Senhor, eram homens que fechavam sempre
as portas da esperança, do amor, da salvação.
A este ponto devemos perguntar: qual é o
caminho para ser fiéis à lei sem descuidar a justiça e o amor?
Eis os dois caminhos que temos diante de nós. O
primeiro é o de quem diz: Sou apegado à letra da lei; não se pode curar ao
sábado; não posso ajudar; tenho que ir para casa e não posso ajudar este doente.
O segundo é o de quem se compromete a fazer de modo que, como escreve são
Paulo, a vossa caridade cresça cada vez mais em sabedoria e em pleno
discernimento: este é o caminho da caridade, do amor à verdadeira justiça que a
lei contém.
Papa Francisco – 31 de outubro de 2014
Hoje celebramos:
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