domingo, 27 de agosto de 2017

27 de agosto - Santa Mônica (Agostiniana)


Forte de ânimo, ardente na fé, firme na esperança, de inteligência brilhante, sensibilíssima às exigências da convivência, assídua na oração e na meditação da Sagrada Escritura.

Mônica encarna o modelo de esposa ideal e mãe cristã.

Ela nasceu no ano de 331 ou 332, na cidade de Tagaste, na Argélia, que fica no norte da África.
Filha de família abastada, foi criada por uma escrava que criava os filhos dos senhores. Os manuscritos que recolheram a tradição oral sobre Santa Mônica dizem que desde criança ela era muito religiosa e disciplinada. Sempre que podia, Mônica ajudava os mais pobres e demonstrava muita paciência e mansidão.

Casou-se com um nobre chamado Patricio. Ele era um decurião, (membro do conselho de Tagaste). Possuía terras, escravos e uma boa posição social. Patrício, porém, era homem rude e violento. 
Mônica suportou tudo em silêncio e mansidão. Encontrava o consolo nas orações que elevava a Cristo e à Virgem Maria pela conversão do esposo. E Deus recompensou sua dedicação pois ela pôde assistir ao batismo do marido, que se converteu sinceramente um ano antes de morrer.

Teve 3 filhos: Agostinho, Navigio e Perpétua. Agostinho era o mais velho e lhe causou muitas tristezas. A dificuldade com Agostinho chegou a tal ponto que, para ensiná-lo que nossas ações neste mundo tem consequências, Mônica o proibiu de entrar  em casa. Mas ela nunca deixou de rezar pela conversão do filho. Rezava também pela conversão do marido e de Navigio, sempre com muita perseverança e paciência, nunca desistiu de sua fé cristã.

Certa vez ela foi pedir os conselhos de um bispo. Este a consolou dizendo:

“Continue a rezar,
pois é impossível que se perca
um filho de tantas lágrimas”.

Santa Mônica rezou anos a fio pela conversão de seu marido e seus 2 filhos. Sua perseverança foi compensada com a felicidade de ver todos convertidos para Deus. Sua perseverança foi tão marcante que ela rezou durante trinta anos pela conversão de Agostinho sem desanimar. 
E suas orações foram ouvidas: seu filho mais velho tornou-se o famoso "Santo Agostinho", o santo que influenciou todo o Ocidente cristão e influencia até hoje. Quando escreveu sobre sua mãe, entre outras coisas, ele disse: "ela foi o meu alicerce espiritual, que me conduziu em direção da fé verdadeira. Minha mãe foi a intermediária entre mim e Deus."

Santa Mônica faleceu no ano 387, aos 56 anos. Santo Agostinho no seu famoso livro autobiográfico intitulado "Confissões" fez um monumento indelével à memória de Santa Mônica. O corpo de Santa Mônica foi descoberto em 1430. O Papa Martinho V transportou-o para Roma e depositou-o na igreja de Santo Agostinho.

Ela foi canonizada pelo Papa Alexandre lll, por ter sido a responsável pela conversão de Santo Agostinho, ensinado a fé cristã, a moral e a mansidão.
Foi declarada Padroeira das Associações das Mães Cristãs.

Oração
Senhor, nosso Deus e misericórdia, que cumulastes Santa Mônica com o carisma de reconciliar os homens entre si e convosco, concedei-nos ser mensageiros da paz e da unidade, dirigindo para vós os corações com o exemplo de nossa vida.

Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.


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