segunda-feira, 7 de agosto de 2017

07 de agosto - São Caetano de Thiene: A paterna Providência de Deus

- Muitas pessoas ricas, maravilhadas e edificados com a conduta exemplar  dos Religiosos Teatinos e particularmente com sua pobreza absoluta e confiante só na Providência, levavam-lhes suas ofertas generosas e espontâneas.
Caetano, de combinação com Carafa, temendo que a abundância das esmolas não só socorresse, mas também causasse a morte da pobreza, ordenava que todas as manhãs se distribuísse aos pobres tudo o que sobrasse do dia anterior, a fim de excluir a providência humana e se dar lugar à Providência celeste.

- Algumas paredes da casa religiosa ameaçavam ruir. Certo cavalheiro prontificou-se a emprestar a quantia necessária para a obra sem condições, nem juros.  Apenas terminados os consertos, o credor apresentou-se exigindo a restituição do dinheiro, ameaçando recorre à justiça ou usar de violência caso não fosse reembolsado imediatamente.
Caetano, completamente desprovido de recursos, suplicou ao cavalheiro que tivesse paciência, que tudo lhe seria restituído. Tudo em vão. As ameaças prosseguiram.
Caetano, confiando na Providência, disse ao credor que voltasse no dia seguinte na mesma hora.
No dia seguinte, chamaram Caetano na portaria, pensando tratar-se de algum doente ele foi correndo. Mas não era isso. Lá estava um belo jovem, gentil, modesto, o qual entregando ao Santo um envelope, disse: “Recebei, Padre, esta esmola que Deus vos manda para alívio de vossas necessidades.” Dito isto, desapareceu como um relâmpago.
No mesmo instante apresenta-se, também, o credor. Caetano abre o envelope e o que encontra? A quantia exata para o pagamento da dívida. Nem mais, nem menos. O homem ao receber o dinheiro entende que acabara de presenciar um milagre. Comovido, devolve a Caetano o dinheiro, rogando-lhe que empregasse onde fosse necessário.

- Um irmão fraturara uma perna. Em pouco tempo apareceu uma gangrena, que segundo os médicos, se a perna não fosse amputada, levaria à morte certa.
Caetano resolveu recorre à Providência, em quem sua confiança jamais falhara.
Mandou adiar a cirurgia e passou a noite inteira rezando. De madrugada, dirigiu-se ao quarto do paciente e exortou-o a recorrer a São Francisco de Assis; em seguida, desenfaixou a perna fraturada, que estava horrível, beijou-a, traçou sobre ela o sinal da cruz, enfaixou-a de novo e retirou-se.
De manhã, chegam os médicos para a cirurgia, mas encontram o doente repousando tranquilamente. Maravilhados, descobrem a perna e eis que ela está perfeitamente sã, como antes da queda.











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