Assim, para vencer a
hostilidade do povo de Dabeiba, operou numerosas curas milagrosas,
disfarçadas em "remédios" receitados pela Madre Laura.
Por exemplo, a um ancião à beira da morte receitou água do riacho próximo de sua casa,
fervida e colocada por algumas horas à sombra de um plátano. O velho
tomou o "remédio" e ficou curado no mesmo dia.
Muito mais impressionante é
o caso de Próspero Jumí, um índio dedicado às missionárias desde o início.
Tanto sua mãe, quanto alguns velhos índios afirmavam que ele já era batizado.
Vitimado por grave enfermidade, faleceu no final da tarde, após receber a Unção
dos Enfermos.
Poucas horas depois, Madre
Laura sentiu em seu interior, com toda segurança, que o bom indígena morrera
sem Batismo e propôs às suas irmãs levantarem-se à meia-noite e rezar o
Rosário inteiro, pedindo à Virgem Maria que lhe restituísse a vida. Assim
fizeram e voltaram a dormir tranquilamente, certas de serem atendidas. E o
foram!
Logo de manhã começaram a
passar grupos de índios alvoroçados, dando a notícia de que Próspero
tinha-se "desveloriado" e levantara-se com plena saúde! E os
indígenas presentes ao velório afirmavam terem visto a Madre
"desveloriar" o morto. Próspero foi, enfim, batizado e viveu
vários anos como bom cristão.
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