É
bom lembrar que, a segunda parte da Ave-Maria ("Santa Maria, Mãe de
Deus"), foi introduzida na oração por ocasião da vitória sobre a
heresia nestoriana, deflagrada no ano de 429.
O
bispo Nestório, Patriarca de Constantinopla, afirmava ser Maria
mãe de Jesus e não Mãe de Deus. O episódio tomou feições tão sérias que
culminou no Concílio de Éfeso convocado pelo Papa Celestino I.
Sob
a presidência de São Cirilo (Patricarca de Alexandria), a heresia foi condenada
e Nestório, recusando a aceitar a decisão do conselho, acabou sendo
excomungado.
Conta-se
que no dia de encerramento do Concílio, onde os Padres Conciliares exaltaram
as virtudes e as prerrogativas especiais da VIRGEM MARIA, o Santo Padre
Celestino ajoelhou-se diante da assembléia e saudou Nossa Senhora, dizendo:
"SANTA MARIA, MÃE DE DEUS, rogai por nós pecadores, agora e na hora
de nossa morte. Amém."
Na
continuidade dos anos, esta saudação foi unida àquela que o Arcanjo Gabriel fez
a Maria, conforme o Evangelho de Jesus segundo São Lucas 1,26-38:
"Ave cheia de graça, o Senhor está contigo!"
e
também, a outra saudação que Isabel fez a Maria, para auxiliá-la durante os
últimos três meses de sua gravidez:
"Bendita és tu entre as mulheres, e bendito é o fruto do teu
ventre." (Lucas1, 42)
Estas
três saudações deram origem a AVE MARIA.
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