Tiago Benfatti nasceu em de Mântua, em uma
família nobre. Desde jovem tinha um temperamento de estudioso e alma devota, prosseguindo
nos estudos, conquistou um mestrado em teologia na Universidade de Paris.
Era amigo e assessor íntimo de Niccolò
Boccasino, frade e mestre-geral da Ordem Dominicana que foi eleito cardeal e,
pouco depois, papa e adotou o nome de Bento XI.
Não por favoritismo, mas por devida homenagem a
seus méritos, sobretudo espiritual, Bento XI, em seu breve pontificado, tomou a
sábia iniciativa de consagrar seu conselheiro e amigo bispo da cidade de
Mântua.
Foi uma escolha mais do que feliz, mesmo que o
Papa não tenha tido tempo de ver a bondade de seu julgamento confirmado.
Com sua alta estatura moral, sua sabedoria, seu
conhecimento dos homens, o bispo Benfatti poderia ter uma ascensão diplomática
e até política incomum, mas ele não queria tirar vantagem disso.
Foi deliberadamente mantido fora das questões
mais espinhosas da época e, acima de tudo, das disputas ferozes que então
dividiam as principais cidades italianas, e que podiam ser atribuídas, em
substância, ao contraste entre a antiga nobreza e a nova burguesia. Entre as
várias partes, Giacomo Benfatti preferia a dos pobres, cuja única cor era a
pobreza, e a única bandeira era a necessidade. E os pobres de Mântua, pelos cuidados
recebidos, o reconheciam como Pai.
As crônicas da época também falam, é claro, de
sua atividade oficial, como a presença na coroação de Henrique VII em Milão e a
participação no Conselho de Viena, no Dauphiné.
Mas a marca de seu episcopado, que durou 28
anos, estava principalmente na caridade, o que lhe rendeu o afeto dos vivos e o
culto após a morte, em torno das suas relíquias preservadas na bela catedral da
cidade de Gonzagas, cidade pastoreada pelo Beato Bispo Giacomo.
A Ordem Dominicana se lembra dela em 19 de
novembro, e é reconhecido como Pai dos Pobres.
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