sexta-feira, 1 de maio de 2015

São José Operário


“Queremos anunciar nossa determinação de instituir - como de fato instituímos - a festa litúrgica de São José Operário, atribuindo-lhe precisamente o dia 1º de Maio.
Gostaram, queridos trabalhadores e trabalhadoras, deste nosso presente? Estamos confiantes de que sim, porque o artesão humilde de Nazaré não apenas personifica com Deus e a Santa Igreja a dignidade do trabalhador, mas também é sempre guardião da providência do trabalhador e de suas famílias.”
Domingo, 1º de Maio de 1955 – Papa Pio XII

Foi no dia 1º de maio de 1886, em Chicago, maior parque industrial dos Estados Unidos na época, que os operários de uma fábrica se revoltaram com a situação desumana a que eram submetidos e pelo total desrespeito à pessoa que os patrões demonstravam. Eram trezentos e quarenta em greve e a polícia, a serviço dos poderosos, massacrou-os sem piedade. Mais de cinqüenta ficaram gravemente feridos e seis deles foram assassinados num confronto desigual. Em homenagem a eles é que se consagrou este dia.

São José é o modelo ideal do operário. Sustentou sua família durante toda a vida com o trabalho de suas próprias mãos, cumpriu sempre seus deveres para com a comunidade, ensinou ao Filho de Deus a profissão de carpinteiro e, dessa maneira suada e laboriosa, permitiu que as profecias se cumprissem e seu povo fosse salvo, assim como toda a humanidade.

Proclamando são José protetor dos trabalhadores, a Igreja quis demonstrar que está ao lado deles, os mais oprimidos, dando-lhes como patrono o mais exemplar dos seres humanos, aquele que aceitou ser o pai adotivo de Deus feito homem, mesmo sabendo o que poderia acontecer à sua família. José lutou pelos direitos da vida do ser humano e, agora, coloca-se ombro a ombro na luta pelos direitos humanos dos trabalhadores do mundo, por meio dos membros da Igreja que aumentam as fileiras dos que defendem os operários e seu direito a uma vida digna.

“Então, se você quer estar perto de Cristo, também hoje repito: "Ite ad Ioseph” – Ide a José!” (Gn 41, 55). Papa Pio XII


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