O papa Hormisda e o imperador Justino tinham feito cessar o cisma entre Roma e Constantinopla, que se iniciara em 484, com o então imperador Zenon, por meio do que parecia impossível: um acordo entre católicos e arianos. Com esse esquema obtivera bons resultados políticos, pois os godos eram arianos.
Porém, no final de 524, o imperador Justino publicou um decreto ordenando o fechamento das igrejas arianas de Constantinopla e a exclusão dos arianos de toda a função civil e militar.
Roma era, então, governada pelo imperador Teodorico, o Grande, o rei dos bárbaros arianos que tinham invadido a Itália.
O rei Teodorico enviou o Papa João I a Constantinopla como seu delegado junto ao imperador Justino, para que ele revogasse o decreto publicado.
Apesar de o imperador Justino ter-se
ajoelhado perante o primeiro Sumo Pontífice a pisar em Constantinopla, ele não
conseguiu demovê-lo da perseguição aos arianos. A solicitação foi atendida
apenas em parte, pois o imperador concordou em devolver as igrejas confiscadas
aos arianos, mas manteve o impedimento de os arianos convertidos ao catolicismo
poderem retornar ao arianismo.
Teodorico, descontente com o resultado de sua missão diplomática, mandou prender o Papa e o encarcerar em Ravena, assim que ele põe os pés em Roma.
Teodorico, descontente com o resultado de sua missão diplomática, mandou prender o Papa e o encarcerar em Ravena, assim que ele põe os pés em Roma.
Depois de muitas torturas e sofrimentos, morre em 18 de
maio 526.
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