A Assunção de Maria, festejada no dia 15 de agosto, tem diferentes nomes, como Nossa Senhora da Boa Viagem, Nossa senhora da Glória e Nossa Senhora da Abadia.
A Sagrada Escritura nada afirma a respeito do final da vida de Maria. o Evangelho de João, na cena da cruz, mostra que Maria foi adotada pela comunidade cristã como mãe (Jo 19,27), ao ser acolhida na intimidade do discípulo amado.
lucas narra que ela estava junto com o grupo que se preparava para a vinda do espírito santo em Pentecostes (At 1,13s e 2,1. podemos dizer que Maria é presença na comunidade cristã, como membro especial e mãe.
a Bíblia não conta os detalhes a respeito de onde viveu seus últimos dias na terra, quando ela morreu e com que idade.
Nos primeiros séculos, os cristãos tinham muito cuidado em guardar os restos mortais dos santos, especialmente dos apóstolos e mártires. Não há, no entanto, nenhuma notícia sobre o corpo de Maria. no final do século IV já se encontram referências à festa devocional da "dormição de Maria" e do túmulo vazio, em uma capelinha de Jerusalém.
Segundo Efrém - séc IV e V - o corpo virginal de Maria não sofreu corrupção depois da morte. Para Epifânio - séc VI - Maria já deve possuir em sua carne o Reino dos Céus.
No séc IV, começa a difundir-se no Oriente a celebração do trânsito ou dormição de Maria, fixada para 15 de agosto. Pouco a pouco o tema da dormição é substituído pela da assunção. Assim no século VIII surge a devoção da assunção de maria na França e na Inglaterra.
Seguindo os Padres da
Igreja, os teólogos escolásticos expuseram com grande clareza o significado da
Assunção e sua profunda conexão com as demais verdades reveladas, muito
contribuindo na progressiva divulgação deste privilégio da Mãe de Deus. Pode-se
dizer que, em linhas gerais, a partir do século XV os teólogos já eram unânimes
em afirmá-lo. A esses testemunhos litúrgicos, patrísticos e teológicos cabe
acrescentar numerosas expressões da piedade popular, entre elas a dedicação de
um dos mistérios do Rosário a essa verdade.
Tal consenso eclesial é
apontado por Pio XII como argumento fundamental para a proclamação dogmática da
Assunção, pois mostra "a doutrina concorde do Magistério ordinário da
Igreja, e a Fé igualmente concorde do povo cristão - que aquele Magistério
sustenta e dirige - e, por isso mesmo, manifesta, de modo certo e imune de
erro, que tal privilégio é verdade revelada por Deus e contida no depósito
divino que Jesus Cristo confiou a sua esposa para o guardar fielmente e
infalivelmente o declarar".
Apoiada nesses pressupostos,
a definição solene realizou-se em 1950.
O ambiente que emoldurou a
declaração dogmática da Assunção foi, sem dúvida, impressionante, como puderam
registrar as câmeras fotográficas da época. Numerosos Cardeais, Bispos, sacerdotes
e religiosos, além da grande multidão de fiéis, acorreram a Praça de São Pedro,
sem contar todos os que, espalhados pelo mundo, acompanharam a transmissão por
rádio e televisão.
Assim rezam as palavras que
definem o Dogma:
Veja também:
http://coisasdesantos.blogspot.com.br/2014/08/solenidade-da-assuncao-da-virgem-maria.html
O Papa Francisco nos fala da Assunção de Maria :
http://coisasdesantos.blogspot.com.br/2014/08/papa-francisco-fala-da-assuncao-de-maria.html
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